Estudo aponta impactos da pandemia sobre empregos no setor de Turismo

Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), um em cada dez empregos existentes em 2019 foi no setor do Turismo, que cresceu 4% e atingiu 1,5 bilhão de chegadas de pessoas em todo o mundo no ano passado. Com a pandemia do novo coronavírus, o Turismo vem sendo seriamente atingido pelas medidas de isolamento social, levando empresários a fechar as portas e demitir. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que até maio deste ano mais da metade dos adultos brasileiros em idade produtiva estavam sem trabalho. O percentual da população ocupada no país caiu, chegando a 49,5%, realidade preocupante e inédita na história da pesquisa que o IBGE desenvolve desde 2012.

De acordo com o Boletim, os indicadores não apresentam cenário favorável para o Brasil, a América Latina e o Caribe. Relatório divulgado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que avalia o impacto e os desafios enfrentados pelas empresas durante a pandemia, aponta que 8,5 milhões de postos de trabalho devem ser extintos na região nos próximos seis meses, em virtude do fechamento de mais de 2,7 milhões de empresas. O Turismo encabeça a lista do Cepal dos setores que estão sofrendo mais com a pandemia. Do total de companhias que devem encerrar as atividades devido à crise, 290 mil delas são do setor turístico.

No Brasil, dados do Ministério da Economia indicam que no primeiro quadrimestre de 2020 foram fechadas 351.181 empresas. Pelo relatório da Cepal, 63% das microempresas e 42% das pequenas e médias empresas estão bastante afetadas pela crise sanitária. Serviços, comércio, hotéis e restaurantes, normalmente empreendimentos de pequeno e médio porte, estão sofrendo os efeitos diretamente.

Em Goiás, informe do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) ressalta que o setor de serviços abarca 67% do valor agregado do PIB estadual. A estimativa de crescimento do PIB goiano é de 3,4%, tendo como base de comparação o mesmo período do ano anterior. O estudo mostra que o resultado é proveniente, principalmente, da agropecuária, e também do setor de serviços.

Em busca de soluções para a crise, a Organização Mundial do Turismo (OMT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançaram a Healing Solutions For Turismo Challenge, um desafio global para startups e empreendedores do Turismo. A competição se empenha em descobrir estratégias para diminuir os reflexos da Covid-19 no Turismo, por meio de tecnologia e iniciativas inovadoras para o desenvolvimento sustentável. Para o secretário geral da OMT, Zurab Pololikashvili, a pandemia mundial de coronavírus é um desafio que deve ser enfrentado por todos em conjunto. Zurab é otimista quanto ao futuro do Turismo: “nossa resposta deve ser calma, consistente e coletiva. O turismo já estará lá para ajudar pessoas e comunidades a se recuperarem desse revés”.

Confira o Boletim XVI completo: https://www.goiasturismo.go.gov.br/observat%C3%B3rio-de-turismo-de-goi%C3%A1s/pesquisa.html

Crèdito da imagem: Bolg FlyTour

Comunicação Goiás Turismo – Governo de Goiás

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