Na RBC, Lissauer Vieira afirma que o novo programa de incentivos fiscais tem acordo e deve ser aprovado

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Lissauer Vieira, ponderou hoje, em entrevista ao programa O Mundo em Sua Casa, transmitido pelas rádios Brasil Central AM e RBC FM, que já há um consenso sobre o novo programa de incentivos fiscais do Governo do Estado, o Pró Goiás, que deve ser discutido e aprovado pela Assembleia e que muito disso se deve à CPI dos Incentivos Fiscais e a atuação do deputado Humberto Aidar. Segundo ele, está tudo muito bem encaminhado com a Secretária de Economia, o governador Ronaldo Caiado e os empresários. Com essa nova formatação, “os empresários que aderiram aos incentivos fiscais vão poder migrar para o Pró Goiás, que é muito interessante”, observou Lissauer.

“Realmente teve pressão, até manifestos. Vários empresários foram até o deputado Humberto Aidar e até mim. Mas nós não aceitamos e não cedemos a pressão”, afirmou, acrescentando que foi ao governador Caiado, à secretária de Economia Cristiane Schmidt e ao secretário da Indústria e Comércio Wilder de Morais “e o projeto do Pró Goiás está sendo formatado, fazendo alguns ajustes que os próprios empresários sugeriram, formatado por todos, ouvindo o Fórum Empresarial e com segurança jurídica. Agora, não vejo como não aprovarmos rapidamente”. Ele foi entrevistado pelos apresentadores Gil Bonfim, Augusto César, com a participação especial de Ulisses Aesse, das 7h30 às 8h00, sendo o programa retransmitido por dezenas de emissoras de todas as regiões de Goiás, fato que ele ressaltou como marca de credibilidade.

Segundo ele, todos sabem que o governo de Goiás está em uma situação fiscal muito complicada e fazendo os esforços necessários para poder colocar o ajuste fiscal e equilibrar as contas. “Trabalhando com transparência, encarando a realidade, não vendendo um estado que não existe. Agora, foi formatado um novo programa de incentivos fiscais, que é uma nova era nos incentivos fiscais em Goiás, que é o Pró Goiás. Ele vem desburocratizar, melhorar a condição dos empresários. Ele chegou na Assembleia no ano passado, ainda com a CPI em andamento, porém existindo alguns detalhes que me foram pedidos pelos empresários para fazer algumas correções e elas foram feitas”, observou Lissauer.

Enel ruim

O deputado Lissauer foi categórico em se colocar a favor das privatizações, mas no caso da Enel, que foi privatizada num processo que teve sua participação, ele afirmou que ninguém sabia que ela não cumpriria os propósitos de qualidade que acordou com o governo e o povo de Goiás. “A Enel veio para Goiás e está atrapalhando até mesmo a privatização de outras empresas. Eu sou totalmente favorável ao sistema de privatização, a você desburocratizar, tirar esse compromisso do setor público e entregar à iniciativa privada. Precisa ser bem feito e precisa prestar um serviço de qualidade. A Enel não tem feito isso. Infelizmente, ela não faz jus a estar aqui em Goiás, tem deixado o cidadão goiano no escuro”, apontou.

Afirmou também que ele, o governador Ronaldo Caiado, o deputado Bruno Peixoto, líder do governo, estão trabalhando para encontrar uma solução para o problema da Enel. “Sabemos que não é fácil. Mas quando a Enel comprou, sabia das dificuldades. Ninguém imaginava que uma empresa de nível mundial, que tem condição que a Enel tem, pudesse chegar aqui e prestar um péssimo serviço”, assinalou, observando ainda que há um projeto que busca a encampação da empresa e, se aprovado, terá um peso grande, porque a empresa está ciente que não presta um bom serviço para a população goiana.

“Fizemos esse projeto de encampação, eu e o deputado Bruno Peixoto, com o aval do governador Ronaldo Caiado, porque a Enel vem fazendo um péssimo trabalho. Se não se presta um bom serviço de energia elétrica, o desenvolvimento fica travado, porque as empresas não vêm para cá. O projeto sendo aprovado, com a sanção do governador, isso tem um peso muito grande”, assegurou.

Presidente também defende pacto federativo

O presidente da Assembleia de Goiás defendeu uma mudança no Pacto Federativo, reduzindo os impostos para o governo federal e aumentando as arrecadações das cidades e dos Estados. “Precisamos acabar com a política do pires na mão em Brasília. O próprio presidente da república, Jair Bolsonaro, na campanha, defendeu menos Brasília e mais Brasil, que significa fortalecer os municípios e os estados e diminuir a estrutura da máquina administrativa em Brasília e fazer também uma melhor divisão do bolo da arrecadação, com um novo pacto federativo”, sentenciou.

Ele também está preocupado com o alastramento do Coronavírus, observando que isso pode afetar negativamente a economia do Brasil e de Goiás. “É preocupante para a economia, mas não de alarde. As coisas no mercado financeiro estão instáveis e causam desequilíbrios na economia do país e de Goiás. Se isso aumentar, pode causar também problemas nos setores público e privado” asseverou Lissauer Vieira.

ABC Digital

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