Monitoramento já é realidade em seis parques estaduais

O Programa de Monitoramento e Promoção da Biodiversidade das Unidades de Conservação Goianas (PROMOBio), que tem como meta tornar efetivas as práticas de manejo nas Unidades de Conservação (UC) do Estado, já é uma realidade em seis parques estaduais goianos.

Além de auxiliar na proteção da fauna local, a iniciativa contribui também para integrar as áreas protegidas com as comunidades dos municípios onde estão inseridas. Por meio do trabalho desenvolvido nessas Unidades de Conservação (UCs) já foram catalogadas ocorrências de diversos mamíferos ameaçados de extinção.

Os resultados demonstram que as unidades de conservação estão cumprindo os objetivos estabelecidos pelos sistemas nacional e estadual de unidades de conservação, definidos na Lei nº 9.985/2000 e Lei 14.247/2002.

O regramento determina que entre os objetivos das UCs está a contribuição para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos, além de proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional. O programa continua a ser executado nessas unidades de conservação e, em breve, será estendido às demais unidades de conservação de proteção integral goianas.

A iniciativa é do departamento responsável pela gestão das unidades de conservação, atual Gerência de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (GEUC), da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Como destaca o gerente Caio César Neves Sousa, "esse monitoramento da fauna é permanente em unidades de conservação do grupo de proteção integral".

A partir das metas foi inicialmente estabelecido o subprograma de monitoramento da mastofauna, designação para mamíferos terrestres e aquáticos de uma região, nesse caso de médio e grande portes. Este subprograma já está sendo executado em seis unidades de conservação: os parques estaduais Altamiro de Moura Pacheco, do João Leite, da Serra de Caldas Novas, da Mata Atlântica, de Terra Ronca e do Araguaia.

PEAMP e PEJol

Nos parques estaduais Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP) e do João Leite (PEJol) as armadilhas foram instaladas no período de abril de 2014 a abril de 2015; posteriormente de maio a novembro de 2016; janeiro a fevereiro de 2017; abril a setembro de 2020.

Até o momento já foram registradas um total de 765 ocorrências, representando 22 espécies de mamíferos de médio e grande portes. Dessas, cinco estão na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção, de acordo com portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

PESCAN

No Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PESCAN) as armadilhas foram instaladas no período de setembro de 2014 a setembro de 2015; setembro a novembro de 2016; fevereiro a agosto de 2017.

Até o momento já foram registradas um total de 278 ocorrências, representando 17 espécies de mamíferos de médio e grande portes. Da lista, sete estão entre as espécies ameaçadas de extinção.

PEMA

No Parque Estadual da Mata Atlântica (PEMA) as armadilhas foram instaladas no período de agosto de 2014 a setembro de 2015; novembro a dezembro de 2016; fevereiro a maio de 2017. Até o momento já foram registradas um total de 544 ocorrências, representando 21 espécies de mamíferos de médio e grande portes. Do total, seis espécies estão na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção.

PETER

No Parque Estadual de Terra Ronca as armadilhas foram instaladas entre abril e agosto de 2015; fevereiro a junho de 2017. Até o momento já foram registradas um total de 269 ocorrências, representando 17 espécies de mamíferos de médio e grande portes. Dessas, três espécies constam na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção do MMA.

PEA

No Parque Estadual do Araguaia as armadilhas foram instaladas em agosto de 2013 e julho de 2018. Até o momento já foram registradas um total de 15 ocorrências, representando oito espécies de mamíferos de médio e grande portes. Do total, quatro espécies constam na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção.

Comunicação Semad

 

 

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