Central Integrada de Alternativas Penais realiza palestra sobre saúde mental a sentenciados
A Gerência da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), pertencente à Superintendência de Reintegração Social e Cidadania (Supresc) da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), realizou, na noite desta terça-feira, dia 13, uma palestra sobre saúde mental a cumpridores de penas alternativas, os quais o cumprimento está sob o acompanhamento, fiscalização e controle da unidade. Ao todo, 31 sentenciados pela Justiça a pena restritiva de direitos compareceram à Central para participar da palestra, ministrada pelo coach Fabrício Tomé, do Instituto Performance.
O encontro, de acordo com o gerente da Ciap, Robson Vieira, é realizado mensalmente, sendo direcionado àqueles que cumprem penas como Prestação de Serviço à Comunidade, por crimes relacionados ao uso de álcool ou drogas. “Essa ação é fundamental para recuperação ou tentativa de recuperação do reeducando, tendo como objetivo sua reinserção à sociedade. Esses encontros fazem com que os cumpridores tenham uma nova perspectiva de motivação e de superação em vários aspectos de suas vidas”, afirmou Vieira.
As reuniões do grupo começaram em junho deste ano. A cada nova reunião, segundo o gerente da Ciap, os cumpridores participantes recebem créditos de três horas a serem abatidas na carga horária de cumprimento de PSC à comunidade, pena que é determinada pelo Poder Judiciário.
As políticas de reinserção social de sentenciados pela Justiça adotadas pela DGAP seguem a Lei de Execução Penal e as diretrizes instituídas pelo Governo de Goiás para o sistema penitenciário do Estado.
Central Integrada de Alternativas Penais
A Gerência da Central Integrada de Alternativas Penais é responsável por gerir e fiscalizar o cumprimento das penas alternativas restritivas de direito. Os condenados são encaminhados pelos juízes para a unidade e de lá remanejados para prestarem serviços em instituições parceiras.
Na central, os cumpridores são atendidos por equipes multidisciplinares de psicologia e assistência social e encaminhados às instituições onde deverão cumprir as condenações.
Até a implantação da Ciap, em 2017, o atendimento para os cumpridores eram exercidas exclusivamente pelo Poder Judiciário.
Mais informações: (62) 3201- 4627