Prevenção da aftosa tem novas orientações
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou novas orientações destinadas aos Serviços Veterinários Estaduais (SVEs) sobre procedimentos táticos e operacionais para prevenção, detecção e contenção de possíveis casos de doenças vesiculares (aftosa). A iniciativa faz parte do conjunto de medidas e ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), em execução no período de 2017 a 2026.
Os documentos do Mapa são o Plano de Contingência para a Febre Aftosa e o Manual de Investigação de Doença Vesicular. Ambos apresentam diretrizes conceituais e práticas dos procedimentos sanitários a serem adotados, tanto na prevenção quanto no contingenciamento de possíveis casos da doença. É mais uma etapa do conjunto de metas a serem cumpridas para a retirada da vacina e busca do status de áreas livres de aftosa sem vacinação, com reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
As medidas trazem benefícios também para os pecuaristas e para o segmento da pecuária como um todo, principalmente pela maior celeridade no atendimento de qualquer suspeita de doença vesicular, com adoção de todas as medidas zoossanitárias cabíveis de forma padronizada. Esses procedimentos contribuirão para evitar danos econômicos ao próprio criador, ao Estado e ao País, considerando-se a importância do mercado e dimensão das exportações de carne bovina, suína e de outras cadeias produtivas que possam ser impactadas.
Capacitação
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que executa as políticas de sanidade animal como o Serviço Veterinário Oficial em Goiás, vai capacitar os médicos veterinários fiscais estaduais
agropecuários sobre as novas orientações do Mapa, considerando, também, a Instrução Normativa nº 48/2020, que definiu novas bases para o PNEFA. Isso, porque os procedimentos técnicos devem ser realizados por médicos veterinários treinados para o atendimento e investigação de uma notificação de suspeita.
O gerente de Sanidade Animal, Antônio do Amaral Leal, explica que os novos documentos do Mapa atualizam conceitos e procedimentos que já eram praticados, com adaptações para a realidade atual. A meta final é alterar o modelo atual, deixando de utilizar a vacinação sistemática contra aftosa, passando a reforçar cada vez mais os mecanismos de vigilância, por meio da ampliação da capacidade de detecção precoce e resposta rápida às possíveis ocorrências de febre aftosa.
Mais informações: (62) 3201-3546
Agrodefesa – Governo de Goiás