Goiás Contra Coronavírus: PM monta barreiras sanitárias no Vale do Araguaia
A Polícia Militar de Goiás (PMGO), cumprindo determinação do Governo de Goiás na luta contra a propagação da Covid-19, iniciou nesta quinta-feira (18/06), operações de fiscalização sanitárias que ocorrerão de forma permanente, durante o período de temporada, em toda a região do Vale do Araguaia.
Área é formada pelas cidades de Aruanã, São Miguel do Araguaia, Mozarlândia, Mundo Novo, Britânia, Bom Jardim de Goiás, Aragarças e Piranhas.
De agora em diante, serão realizadas barreiras sanitárias nas entradas das cidades turísticas em especial em Aruanã, com apoio das prefeituras de cada cidade, para orientar sobre a importância de evitar a propagação do vírus.
Não estão permitidas montagens de ranchos e/ou acampamentos que não sejam exclusivamente familiares (apenas uma família por local) bem como a não estará permitido a aglomeração em praias e/ou espaços públicos tais como praças e avenidas nestes locais.
A fiscalização será nas rodovias de acesso a essas cidades, no interior das mesmas e através de embarcações do Comando de Policiamento Ambiental, durante toda a extensão do Rio Araguaia.
Temporada cancelada
O Rio Araguaia é um dos principais destinos turísticos dos goianos durante o período de julho. Neste ano de 2020, em função da pandemia do novo coronavírus, o Governo de Goiás cancelou a temporada do Araguaia, que normalmente acontece todo ano em julho.
A medida foi publicada por meio de decreto no dia 10 deste mês. A deliberação vale para toda extensão do rio no Estado e tem por objetivo evitar aglomerações e o avanço do coronavírus.
O decreto começa a valer no dia 1º de julho e, ainda segundo o documento, ficam proibidos também as estruturas temporárias de bares, restaurantes, banheiros e pontos de apoio de atendimento a turistas. Além disso, o uso de máscaras continua sendo obrigatório.
Além da Polícia Militar Ambiental, para garantir o cumprimento do decreto, as prefeituras, o Corpo de Bombeiros, a Goiás Turismo e Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) vão fiscalizar as margens do rio.