Em uma webconferência realizada na manhã desta segunda-feira (18), a secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, apresentou os principais direcionamentos para o início do ano letivo de 2021 e para a retomada das aulas presenciais na rede pública estadual de ensino.

Destinada aos coordenadores regionais, gestores e professores, a reunião on-line destacou critérios que devem ser observados pelas escolas antes do início das aulas, previsto para o dia 21 de janeiro, no Regime de Aulas Não Presenciais, como autorizou o Conselho Estadual de Educação, na Resolução Nº18/2020.

Protocolo de Biossegurança nas escolas

Um dos fatores destacados é a necessidade da adoção, por parte das equipes escolares, do Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades Presenciais nas Instituições de Ensino do Estado de Goiás. Validado pela Secretaria de Estado da Saúde, o documento reúne as medidas de biossegurança institucionais e de prevenção individual que deverão ser seguidas pelas equipes e pelas escolas durante as aulas presenciais, além de orientações sobre como agir diante de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 nas unidades escolares.

Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades Presenciais nas Instituições de EnsinoBaixar

Outro ponto a ser avaliado pelas escolas é a situação epidemiológica do seu município, em especial, o que se refere ao número oficial de casos de Covid-19. Esse levantamento, a ser realizado pelas coordenações regionais de Educação e pelas equipes escolares, será fundamental para que as escolas decidam ou não retomar as atividades presenciais nas escolas no próximo dia 25.

“A decisão está na mão das escolas”, afirmou a secretária Fátima Gavioli. De acordo com ela, caberá à equipe gestora decidir, coletivamente, sobre a retomada das aulas presenciais na unidade escolar. Essa decisão deverá ser pautada na situação epidemiológica dos municípios e no quantitativo de servidores da escola pertencentes ao grupo de risco, sendo válida por um período de 30 dias.

Aulas presenciais na rede estadual de ensino em Goiás

As escolas que optarem por realizar aulas presenciais deverão seguir as recomendações dos órgãos de Saúde do Estado e do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus, que autorizaram o retorno presencial de, no máximo, 30% da capacidade total das instituições.

Nesse primeiro momento, a prioridade de retorno será dos estudantes que não têm acesso à Internet ou que não conseguiram acompanhar o regime especial de aulas não presenciais no ano passado. Para os demais estudantes, serão mantidas as aulas em formato remoto.

Equipamentos de Proteção Individual para o retorno

Para que ocorra a retomada do atendimento presencial, as escolas estão em processo de aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – máscaras – e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)- termômetros e sanitizantes. Para isso, serão destinados recursos do PDDE emergencial e do Programa Equipar.

“O que não pode é receber os professores sem os equipamentos. O que nós queremos é que vocês se organizem e que o professor possa usar a escola para gravar suas aulas”, reforçou a secretária. A intenção é que os profissionais da Educação que não sejam do grupo de risco utilizem o espaço escolar para o planejamento e gravação de aulas, além do atendimento aos estudantes que optarem por participar das aulas presenciais.

Já os educadores do grupo de risco e que se enquadrem nos critérios do Decreto nº 9.751, do Governo de Goiás, poderão trabalhar nas aulas em formato remoto.

Fonte: Seduc-GO