Governador defende convergência nacional de poderes para superação de crises
“O sentimento é que, ao final de três meses, estaremos com isso totalmente superado”, afirmou o governador Ronaldo Caiado nesta quinta-feira dia 23 em entrevista à Casa Jota, conduzida por Fabio Zambeli. O governador se referiu à crise econômica em decorrência da incidência da pandemia do novo coronavírus no Brasil e em Goiás, que afetou a vida de milhares de pessoas e empresários. Ronaldo Caiado destacou que a expectativa do Estado é montar novas estratégias para que, após esse período turbulento em que a prioridade total é a saúde, sejam apresentadas alternativas aos empresários nacionais e estrangeiros que queiram investir em Goiás.
“Quero pavimentar para que o empresário, ao chegar [no Estado], tenha todas essas condicionantes prontas para poder trabalhar. E saber que terá da minha parte todo apoio junto a qualquer agente financiador e para que se sinta confortável em investir aqui”, disse Caiado. Para o governador, é imprescindível que os futuros investidores tenham suporte dos bancos nacionais, como Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). Suporte esse que ele próprio ajudará a conquistar, se necessário, para “dar ao empresário a facilidade de não ter tanta burocracia e cansaço depois de um período que foi tão desgastante e causou tantos prejuízos”.
Caiado ainda comentou que o Brasil tem uma peça chave na economia mundial, que garantirá a retomada do crescimento, principalmente em Goiás, que é o agronegócio. “Vamos mostrar para o mundo que nós temos uma grande peça no tabuleiro, que se chama agropecuária brasileira, que terá capacidade de gerar muitos empregos, movimentar indústrias e produzir superávit enorme”, disse.
Convergência
O governador reiterou que suas ações são conduzidas em convergência com os demais Poderes em Goiás, como o Legislativo, Judiciário, além da Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO), do Ministério Público (MP-GO) e Tribunais de Contas do Estado (TCE) e do Município (TCM). “Não se governa sem o relacionamento e, ao mesmo tempo, as decisões em conjunto. Os Poderes são autônomos, sim, mas nenhum tem sua independência de impor aos demais qualquer regra”, pontuou.
Para Caiado, é fundamental que, também no cenário nacional, todos compartilhem a responsabilidade dos resultados, o que evita uma queda de braço desnecessária e que pode trazer prejuízos ainda maiores ao País. “Precisamos, entre Poderes, pacificarmos e buscarmos soluções para o País. Terminou o problema, campanha eleitoral virá, cada um vai para o seu palanque, cada um vai buscar seu eleitor. Assim é a beleza da democracia. Agora é hora de convergência”, frisou.
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás