Transporte vai ganhar conselho comunitário.


Presidente da CMTC presta novo depoimento na Câmara Municipal.
Em mais uma etapa da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do transporte coletivo, realizada ontem, na Câmara Municipal de Goiânia, o presidente da comissão, vereador Murício Beraldo (PSDB), vai apresentar aos outros membros a convocação do ex-prefeito, Iris Rezende, para que ele dê explicações e aponte soluções para o caótico transporte coletivo da cidade. Durante a tarde, foi a vez do presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Marcos Massad, ser sabatinado novamente pelos vereadores sobre denúncias de fraude no processo de licitação das empresas de ônibus que exploram o sistema de transporte público da Capital.


Massad se absteve de apresentar novas soluções para os principais gargalos que afetam o transporte público de Goiânia, exceto pela criação de um conselho comunitário de transporte coletivo, que funcionará como uma ouvidoria das associações de bairros e de outros grupos da sociedade civil organizada. Novamente, em seu discurso, o presidente da CMTC enfatizou a implantação dos corredores exclusivos para ônibus, que segundo ele, reduziriam o tempo dos itinerários, agilizando o transporte de usuários que vão de uma ponta a outra da cidade.

De acordo com Maurício Beraldo, a CEI ainda continuará a receber documentos, informações e depoimentos de autoridades e gestores do transporte coletivo da Capital. A comissão se encerrará no início do próximo mês, com a confecção de um relatório que será entregue ao prefeito Paulo Garcia, junto com a exigência de melhorias estruturais no transporte coletivo. “No final da comissão, nós vamos preparar um relatório apontando as falhas e as necessidades de intervenção imediata do poder público nessa área de transporte público da Capital”, afirma.

Segundo Beraldo, todas as vezes que autoridades ligadas à área de transporte de Goiânia  eram ouvidas na CEI, sempre havia a denúncia de completa omissão do executivo municipal, no que tange a obras de infraestrutura que reduziria os atrasos e os transtornos vivido pelos usuários nos terminais. “Muito do que foi discutido e apontado como solução para o problema do transporte coletivo já fori aprovado na Câmara em 2007, e até o presente momento, ainda não foi aplicado”, diz. “Superlotação, atrasos e a má qualidade dos terminais, que não comportam mais o número sobrecarregado de passageiros, são hoje os principais pontos que devem ser corrigidos.”

Massad se defende das acusações de que a CMTC não cobra das empresas de ônibus o cumprimento das cláusulas do contrato, como melhorias em terminais e mais veículos nas linhas. Ele destacou que tudo que constava no edital é cumprido rigorosamente pela CMTC.

O Popular – Frederico Oliveira //

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