Educação no trânsito


Atualmente, as mortes no trânsito não acontecem somente em função dos acidentes. Não bastassem a imprudência, a imperícia e a negligência humanas, principais fatores responsáveis pela ocorrência de, aproximadamente, 35 mil mortes anuais por acidentes de trânsito, há também o que se pode denominar de crise ética em nossa sociedade. Crise esta manifestada em cenas de agressão e de violência no trânsito, estampadas diariamente nas manchetes dos jornais em todo o país.

Portanto, não se pode mais pensar em acidentes de trânsito como fatos naturais ou algo do destino. Eles podem ser evitados a partir de medidas que tenham por objetivo incentivar a aquisição de valores e posturas voltados ao bem comum e ao compartilhamento do mesmo espaço, pois o trânsito intervém visivelmente na ordenação e na organização dos lugares. Porém, o que o torna ainda mais extraordinário é a sua capacidade de transformar os indivíduos em seres coletivos que compartilham o mesmo espaço: o espaço público e para compartilhá-lo é imprescindível que as pessoas aprendam a conviver, aprendam a pensar de forma coletiva, em favor do bem comum.

Assim, é de fundamental importância que se empreendam esforços no sentido de executar ações voltadas à educação. E fazer educação para o trânsito exige a implementação de projetos e programas comprometidos com informações, mas, sobretudo, com valores ligados à cidadania. Embora abrangente, o tema possibilitará que todos trabalhem no sentido de promover iniciativas focadas em valores como respeito, gentileza, cooperação, colaboração, tolerância, solidariedade, amizade, entre outros tão importantes ao trânsito seguro e harmônico. Não é fácil proceder assim.

Mas uma educação dirigida para o trânsito fará com que as qualidades sobressaiam na formação do caráter cidadão da criança e no amadurecimento da personalidade do adulto.

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