Segurança marca a retomada de atividades no Autódromo de Goiânia
Após quase cinco meses de paralisação, o motociclismo voltou à ativa neste final de semana em Goiás. O Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna recebeu a 2ª etapa do Goiás Superbike, em conjunto com a etapa de abertura do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.
O evento foi realizado sem público e seguiu protocolos de segurança sanitária para o combate à transmissão de Covid-19, como a testagem de pilotos, equipe e organizadores, limite de pessoas em cada boxe, além de ações preventivas de distanciamento social e disponibilidade de álcool gel em áreas comuns.
“Mostramos mais uma vez que é possível realizar eventos com segurança e continuar movimentando as categorias regionais e nacionais. Prova disso é que o calendário do Autódromo de Goiânia já está todo fechado até o final do ano, com a confirmação de todas as categorias que tiveram as etapas remarcadas, em virtude da pandemia”, destacou o secretário de esporte e lazer, Rafael Rahif.
Em relação à prova do dia 15 de março, a última antes da chegada da pandemia, os pilotos puderam ver mudanças positivas. A começar pela pintura das fachadas da ala dos boxes, além de área de cronometragem, sala de transmissão, entre outros. Mas a intervenção mais importante do período de paralisação foi a instalação de duas caixas de brita, após a área de escape das curvas 0 e 1.
O novo equipamento, que foi inaugurado na etapa da Stock Car, no último dia 26 de julho, teve aprovação geral dos pilotos. “Ainda não tinha corrido aqui em Goiânia, mas sempre ouvi falar bem deste autódromo. Todo investimento em segurança é importante, e com certeza a caixa de brita traz muita segurança para os pilotos”, ressaltou Alexandre Silva, mineiro que disputou a prova da categoria SBK Light.
Nas categorias principais, o brasiliense Wendel Vaz faturou a vitória na categoria SBK Pró, e o goiano João Ricardo Reis ficou em primeiro na categoria SBK Master. “Essa volta do motociclismo foi muito proveitosa, e Goiás mais uma vez deu um passo à frente nesse processo de retomada. Claro que a gente estava há cinco meses sem pilotar em alto nível, sentimos um pouco a falta de ritmo, mas conseguimos fazer uma boa prova. O mais importante, é que todo mundo saiu em segurança”, analisou João Ricardo.
As caixas de brita já foram utilizadas no primeiro evento de motociclismo. Alguns pilotos escaparam nas curvas e invadiram a área, desacelerando progressivamente. Outras quedas foram registradas no circuito, mas sem ferimentos aos pilotos. “O Autódromo de Goiânia elevou seu patamar de segurança a um nível mundial com essa intervenção. Ainda bem que nesta prova nós quase não precisamos dela, mas é um item de segurança que é muito bem vindo por nós”, completou João Ricardo.
Fotos: Mantovani Fernandes
Mais informações:(62) 3201-9255
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