Aula inaugural reúne 61 servidores do I Curso de Intervenção Tática de 2019
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap), por meio da Escola Superior de Administração Penitenciária (Esap), realizou na tarde da última segunda-feira, dia 1º, a aula inaugural do I Curso de Intervenção Tática (CIT) de 2019. Os 61 servidores alunos aprovados nas fases anteriores se reuniram no auditório da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, em Goiânia. Após a finalização do curso, os servidores serão direcionados a todas as regionais prisionais da Dgap.
Durante a solenidade, o diretor-geral da Dgap, coronel Wellington Urzêda, ressaltou aos formandos a importância do Grupo de Intervenção Tática (GIT) para o sistema prisional goiano. “A formação do GIT reflete a alta necessidade de uma profissionalização técnica da segurança penitenciária em níveis de eficiência e eficácia cada vez mais à altura do que o sistema prisional precisa”, destacou. “O CIT cumpre as determinações do governador Ronaldo Caiado para um maior rigor à ordem e à disciplina dentro do ambiente carcerário em Goiás, em conformidade com a legislação”, completou Urzêda.
Os servidores alunos assistiram, na ocasião, palestra do diretor Penitenciário de Operações Especiais de Brasília, Antônio Arino Araújo Vidal, com o tema “Ordem e Disciplina no Sistema Prisional”. Durante a aula, ele chamou a atenção para a necessidade de as gestões penitenciárias dos Estados brasileiros investirem em cursos de formação de grupos operacionais, assim como Goiás, criando equipes específicas para atuações em situações especiais, que exigem capacitações diferenciadas, como o GIT.
Os 61 alunos, que passaram pelo teste de aptidão física na última semana, participarão das aulas por 20 dias, com disciplinas diversas a serem aplicadas pela Esap.
Grupo de Intervenção Tática
O GIT foi criado em 2017, substituindo o Curso de Operações Regionais Especiais (Core), que já existia desde 2012, tendo inicialmente instalações no Entorno e Caldas Novas, 3ª e 4ª Regionais Prisionais.
O grupo passa, a partir de agora, a contar com equipe capacitada definitiva, responsável por dar apoio imediato ao Grupo de Operações Penitenciárias Especiais, nas situações de alto risco enfrentadas nas unidades prisionais do Estado, como motins, rebeliões, escolta de autoridades e auxílio na escolta de presos de alta periculosidade.
“A partir do encerramento deste curso, todas as regionais prisionais do Estado contarão com equipes do GIT”, lembrou Urzêda. Atualmente, apenas a 2ª e 7ª Regionais Prisionais não contam com uma base fixa do grupo.
Comunicação Setorial Dgap