Agrodefesa intensifica controle fitossanitário em cultivos de banana
O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), concluiu, nesta sexta-feira (13/11), uma série de atividades de orientação e controle fitossanitário, envolvendo produtores de banana dos municípios de Caiapônia, Doverlândia e Baliza. O foco é prevenir a introdução de pragas como a Sigatoka Negra e impedir a sua disseminação.
Em localidades onde já foi detectada a presença da Sigatoka Negra e de outras pragas, houve determinação para que os produtores fizessem a destruição completa dos bananais abandonados, já que eles podem se tornar focos de disseminação do problema. Também foram orientados sobre a importância da eliminação de eventuais rebrotas voluntárias. No combate à Sigatoka Negra, essa medida fitossanitária é obrigatória e, por isso, os infratores estão sujeitos a punições legais.
José Essado, presidente da Agrodefesa, argumenta que as medidas de orientação e controle fitossanitário são fundamentais, contribuindo para que os pomares alcancem mais produção e produtividade, bem como melhor qualidade dos frutos. Goiás é o 10° produtor nacional de bananas e praticamente o único a cultivar a variedade maçã atualmente inviabilizada em outros Estados pelo Mal do Panamá, o que é um
diferencial para o Estado. Daí a necessidade de vigilância permanente para evitar a introdução e disseminação de doenças.
Alternativas
O coordenador do Programa de Banana, da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Juracy Rocha Braga Filho, que conduziu as atividades no Oeste Goiano, disse que os produtores que tiveram de eliminar seus plantios vêm sendo orientados para optar por novas culturas, como abacaxi, horticultura e pastagens, para que possam obter renda. Em geral, são pequenos agricultores que retiram da terra o seu sustento.
Para plantios de banana em pequenas áreas, os profissionais da Agrodefesa indicam o cultivo de variedades resistentes ao Mal do Paraná, Sigatoka Negra e Sigatoka Amarela, preferencialmente as
cultivares BRS Princesa e BRS Pacoua (ambas desenvolvidas pela Embrapa), e a Pacovan Ken. Juracy Rocha também orienta os produtores para a importância da aquisição mudas certificadas, produzidas em
laboratório ou bio-fábricas cadastradas na Agrodefesa, com garantia de origem e livre de patógenos.
As ações de controle fitossanitário nos municípios da região Oeste foram realizadas sob orientação da gerente de Sanidade Vegetal, Daniela Rézio e Silva, e executadas pelo coordenador do Programa engenheiro agrônomo Juracy Rocha, com participação dos fiscais estaduais agropecuários Rogério Silva e Olímpio Abadio, da Unidade Móvel da Regional Rio Caiapó da Agrodefesa (Iporá); e ainda do fiscal
Marcelo Rodrigo Tebaldi, da Unidade Local de Caiapônia.
Mais informações: (62) 3201-3546
Agrodefesa – Governo de Goiás