Agrodefesa contabiliza resultados positivos em fitossanidade e fiscalização vegetal no período de pandemia

Ao longo do período da pandemia do Novo Coronavírus, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, deu continuidade a todas as suas atividades essenciais, tanto na defesa sanitária animal quanto na fitossanidade, consolidando resultados positivos e avanços, mesmo diante das restrições impostas pelo isolamento social e redução de gastos administrativos e operacionais determinados pelo Governo Estadual, com o objetivo de viabilizar recursos para enfrentamento da Covid-19.

Em especial nos setores de defesa vegetal e fiscalização vegetal, os resultados alcançados de março a junho – período em que começou e houve o acirramento da pandemia – são relevantes. As ações desenvolvidas contribuíram para garantir a sanidade dos vegetais e a qualidade dos alimentos ofertados à população. O presidente da Agrodefesa, José Essado, ressalta que sempre procurou mostrar aos colaboradores a importância e a essencialidade da Agência, porque tem atuação no âmbito da cadeia produtiva de alimentos. Para isso, adotou providências para garantir a saúde pessoal e coletiva dos servidores no desempenho de suas tarefas, em conformidade com as recomendações dos órgãos de saúde.   

Sanidade vegetal

De março a junho, a Gerência de Sanidade Vegetal desenvolveu ações importantes como a elaboração de normas relativas à dilatação do prazo da colheita de girassol até dia 25 de julho, o que se tornou necessário por causa do atraso no plantio que deveria terminar em 15 de março, mas só foi concluído no início de abril, por questões climáticas. Monitorou a finalização da colheita da soja e alertou os produtores para o período de vazio sanitário da cultura. Também efetuou este ano oito autorizações para plantio de soja em regime especial no período do vazio sanitário, totalizando 1.769 hectares no projeto Luiz Alves do Araguaia e 2,65 hectares em ambiente protegido.

Outra ação de destaque no período da quarentena foi a coordenação e articulação para o cadastro e fiscalização de oito áreas no Sistema de Mitigação de Risco para a praga Anastrepha grandis em cucurbitáceas, visando a exportação de melancia e abóbora para países da América do Sul. Houve inscrição de seis novas unidade de produção de melancia para exportação, totalizando 127 hectares; inscrição de uma unidade de produção de milho-semente para exportação, perfazendo oito hectares e inscrição de três unidades de produção de cenoura-semente para exportação. Também foram mantidas todas as ações de orientação técnica, controle fitossanitário e fiscalização em culturas como citros, banana, tomate e algodão.

Os técnicos da Gerência também orientaram e fiscalizaram os plantios das lavouras de feijão irrigado, que foram concluídos em 30 de junho, de modo a ser possível cumprir também o vazio sanitário do feijão que vai de 5 de setembro a 20 de outubro, com algumas variações por região. Ainda de março a junho houve emissão de 26.126 Permissões de Trânsito Vegetal – PTVs e emissão de 28.557 Autorizações de Trânsito Vegetal – ATVs, para movimentação de produtos vegetais no Estado, com acompanhamento da Gerência de Sanidade Vegetal. No Laboratório de Controle de Qualidade de Sementes de Mudas – LabSem foram realizadas no mesmo período 196 análises de sementes e classificadas 522 toneladas de produtos de origem vegetal.

Fiscalização vegetal          

Os resultados alcançados pela Gerência de Fiscalização Vegetal também são expressivos. No período de março a junho, houve o recebimento de 111.670 receitas agronômicas via Sistema de Inteligência e Gestão Estadual de Agrotóxicos – Sigea. Também houve avaliação de 350 propriedades quanto à conformidade no uso de agrotóxicos – Agroativo, realização de 193 fiscalizações em estabelecimentos comerciais de agrotóxicos, 805 fiscalizações de agrotóxicos em propriedades rurais e 184 fiscalizações em estabelecimentos que vendem sementes e mudas. Foram realizadas 8.666 fiscalizações de trânsito de vegetais em postos fixos e por unidades móveis.

Vale ressaltar a iniciativa de educação fitossanitária desenvolvida no âmbito do Sistema de Inteligência e Gestão Estadual de Agrotóxicos – Sigea, pela qual foram capacitados 436 técnicos e profissionais da agronomia, quais sejam fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa, Responsáveis Técnicos (RTs) e emissores de receitas agronômicas de estabelecimentos comerciais. O treinamento foi ministrado por meio de Lives, envolvendo colaboradores das Unidades Regionais e Locais da Agrodefesa e reuniões virtuais específicas como as realizadas em parceria com a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano – Comigo, Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários – Andav e Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – Faeg.

Mais informações: 62) 3201-3546

Assessoria de Comunicação da Agrodefesa 

 

 

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