Em Goiás, abate de frangos fecha 2021 com números recordes
Os abates de frangos atingiram, em 2021, resultado recorde em Goiás. No período, foram abatidas 462,19 milhões de cabeças de frangos no Estado, o que indica uma alta de 11,35% em relação ao ano anterior. A diferença, em números absolutos, foi de 47,10 milhões de cabeças. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra ainda que, no caso dos suínos, os números se aproximaram da máxima histórica. Foram 1,96 milhões de cabeças abatidas em 2021. Em relação a 2020, o acréscimo foi de 2,58% ou 49,45 milhões de cabeças. Iniciada em 1997, a pesquisa registrou o recorde do segmento em 2012, quando foram abatidas 2,01 milhões de cabeças de suínos. O que também expandiu foram os abates de bovinos. Enquanto a média nacional caiu 7,84% no ano passado, a produção goiana se ampliou em 6,32%. Foram 2,97 milhões de cabeças abatidas em 2021 contra 2,79 milhões em 2020, saldo positivo de 176,46 mil cabeças.
“No último ano, o consumidor procurou alternativas à carne bovina. Aumentou muito a demanda por proteína de aves e suínos. Isso ocorreu, sobretudo, no último trimestre do ano passado, com as festas, impulsionando os resultados dos dois segmentos”, explica o superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), José Ricardo Caixeta Ramos. “As duas cadeias tiveram competência para se adequar e suprir a demanda. O desafio agora é sustentar os mesmos níveis diante do aumento de preços dos insumos”, complementa.
A recém-divulgada Pesquisa Trimestral de Abate do IBGE traz ainda números sobre produção de ovos de galinha, aquisição de leite, peças de couro curtidas e preço do leite cru pago ao produtor em Goiás. Na comparação entre 2021 e 2020, houve quedas na produção de ovos (-1,6%), aquisição de leite (-3,1%) e peças de couro curtidas (-4,2%). O preço do leite cru pago ao produtor foi de R$ 2,03 no quarto trimestre do ano passado, contra R$ 2,10 no quarto trimestre de 2020 e R$ 1,39 no quarto trimestre de 2019.
Fonte: Seapa – Governo de Goiás, com informações do IBGE
Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)