Focos de queimadas aumentam 69% na Região Sudoeste

A Região Sudoeste de Goiás, apenas nos dois primeiros dias de agosto, teve 16 focos de queimadas, enquanto que, nos 31 dias do mesmo mês do ano passado, foram 92 registros. O Estado de Goiás já alcança 70 dias sem chuvas e umidade relativa do ar está em queda. O destaque positivo foi a inexistência de queimadas em unidades de conservação nos dois primeiros dias do mês de agosto.

Os números constam na edição do Boletim Queimadas 09, relatório produzido pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), divulgado semanalmente pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Com mais de 70 dias sem chuvas em algumas regiões e umidade relativa do ar em declínio, o monitoramento realizado por meio de satélite detectou, em julho de 2020, um total de 402 focos. Já em julho de 2019 foram 403 focos de queimadas registrados em todo o Estado.

O destaque fica para a região sudoeste que registrou 120 focos em julho de 2020 contra 71 em 2019, representando assim um aumento de 69%. No período de 27 de julho a 02 de agosto de 2020, abordado neste boletim, ocorreram 80 focos de queimadas em Goiás, contra 109 focos no mesmo período do ano de 2019.

Chapadão do Céu foi o município do Sudoeste com mais incêndios, um total de sete casos registrados. Quase todo o Estado de Goiás segue com risco de incêndio alto e com pequenas áreas que registram risco moderado.

As informações do Boletim Queimadas levam em consideração dados obtidos por meio do satélite de referência aqua (M-T), instrumento em que os focos de calor detectados são utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como referência de dados oficiais. Os focos de queimadas em áreas urbanas são detectados pelo satélite NPP-375.

Comunicação Semad

 

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