Banco de Leite Humano do HMI mantém coleta domiciliar durante pandemia

Nesta quarta-feira, dia 19,  Dia Mundial de Doação de Leite Humano, o Banco de Leite Humano do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (BLH/HMI), unidade do Governo de Goiás, segue em plena atividade. Enquanto muitas BLHs no País enfrentam problemas de baixo estoque, pela falta de doação, no HMI a situação é inversa. Contando com a solidariedade das mães goianienses, a unidade vem recebendo várias doações, garantindo um ótimo estoque do produto, que dobrou de quantidade, alcançando 200 litros. E as doadoras nem precisam sair de casa.

Em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO), que disponibiliza veículo e profissionais de apoio, as voluntárias vão até as residências das doadoras e, além de coletar o leite, fazem um trabalho de orientação às mães.
 
De acordo com a coordenadora do BLH da unidade, Renata Leles, considerando os benefícios do aleitamento materno para o recém-nascido, mesmo no cenário da pandemia de covid-19, o BLH segue as recomendações da Rede Brasileira de  Bancos de Leite Humano e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“As doações são essenciais para a nutrição e melhoria da saúde dos bebês prematuros e de baixo peso que nascem no HMI. O leite materno é o alimento mais completo para o bebê. Rico em água, proteínas, lipídios, glicídios, vitaminas e minerais, é perfeito para o recém-nascido, porque dispõe de todos os nutrientes necessários nos primeiros meses de vida do bebê para um desenvolvimento saudável”, ressaltou.

Rico em nutrientes

Após dar à luz a pequena Alice e precisar do leite de outra mãe para aumentar a glicemia de seu bebê, a estudante Andressa Borges da Silva, sensibilizada com a situação, virou doadora do BLH do HMI, durante a pandemia. “Percebi o quanto nosso leite é rico em nutrientes e pode salvar vidas. Quando a minha filha nasceu, ela precisou de 30 ml de leite de outra pessoa, e isso reforçou a importância de ajudar o próximo. É sempre bom fazer o bem e poder ajudar outros bebezinhos”. Depois de ligar para a unidade, fazer o cadastro e realizar a primeira doação, a estudante já doou dois litros de leite.

Andressa Borges precisou de leite de outra mãe para filha Alice e virou doadora

 
Para ser doadora, é preciso atender a critérios que consideram o bom estado de saúde da doadora, além de medidas de higiene durante a coleta, reforçadas pelas bombeiras. Renata Leles explica que o BLH segue rigorosos métodos de controle de qualidade. “Após ser coletado, o leite é analisado e pasteurizado, para que fique em condições sanitárias para o consumo. O leite é então congelado, podendo ficar armazenado por seis meses”, afirmou.
 
Mães que quiserem doar o leite excedente podem ligar para (62) 3956-2921.

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