Ipasgo divulga nota sobre posicionamento da Ahpaceg a respeito de leitos vazios na rede privada

Causa profunda estranheza o posicionamento da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), presidida por Haikal Helou. Por meio de nota nesta quarta-feira (13/5), a entidade “lamentou” os leitos vazios em hospitais particulares. E ainda reclamou que o governador Ronaldo Caiado, responsável pela saúde pública, não se reuniu com a entidade para resolver um problema de gestão privada dentro da Ahpaceg. Não cabe ao governador interferir em assuntos internos de hospitais privados.

É importante ressaltar que o governador Ronaldo Caiado vem se dedicando a estruturar a rede pública por todo o Estado, já que nos últimos 20 anos todo o sistema hospitalar se concentrou na Região Metropolitana de Goiânia. 

É competência do governador garantir o acesso dos goianos, de todas as regiões, ao sistema público de saúde. O atual Governo de Goiás não é adepto da “ambulancioterapia”, marca de governos passados. Esta gestão trabalha para acabar com o sofrimento de quem precisa de um hospital e tem que enfrentar horas de viagem para conseguir um leito na Capital.

Em busca da interiorização e humanização do atendimento, quatro hospitais foram estadualizados nas cidades de Formosa, Jataí, Luziânia e São Luís de Montes Belos. A justiça ainda repassou ao Estado um hospital em Itumbiara. E um convênio com o Hospital de Porangatu foi firmado. Além desses, Anápolis, Goiânia e Águas Lindas vão contar com hospitais de campanha. Tudo será público e gratuito, para qualquer goiano que precisar de atendimento durante a pandemia de coronavírus. Serão leitos acrescidos à rede pública. Mais de R$ 351 milhões já foram autorizados para o custeio desses hospitais.

O governador Ronaldo Caiado é aberto ao diálogo, inclusive com a Ahpaceg. É claro que uma parceria pode ser feita diante de uma pandemia de coronavírus como essa. Mas não é por meio de recados tortos. A conversa entre o público e o privado deve ser pautada, acima de tudo, pela transparência. Não é admissível qualquer tipo de lucro nem que privilégios que interessem a poucos em detrimento de quem mais precisa do Estado. Salvar vidas é o foco do governador. Esse é o ganho maior que ele considera. 

Silvio Fernandes, presidente do Ipasgo

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