Feirantes são orientados sobre boas práticas na comercialização de alimentos

Equipes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), órgão do Governo de Goiás, têm visitado as feiras livres de hortifrutigranjeiros para repassar orientações quanto às boas práticas para a comercialização de alimentos para a população, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Os profissionais dão continuidade ao trabalho de orientação iniciado no último dia 6 de abril com a distribuição da cartilha que contém informações repassadas no Decreto nº 9.645, de 3 de abril de 2020 (com alterações em relação ao Decreto 9.633, de 13 de março de 2020), assinado pelo governador Ronaldo Caiado, que autoriza o retorno da realização desse tipo de feira.

As cartilhas especificam o conteúdo das portarias da Seapa nº 76, de 03 de abril de 2020, que determina a padronização de boas práticas para funcionamento de feiras livres de hortifrutigranjeiros; e nº 77, de 04 de abril de 2020, sobre o cadastro geral de feiras livres de hortifrutigranjeiros de Goiás.

De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, as visitas têm por objetivo esclarecer os feirantes sobre as boas práticas na comercialização de alimentos, incluindo medidas de distanciamento e de higienização para evitar a disseminação do vírus entre pessoas.

"O governador Ronaldo Caiado, ciente da importância do setor agropecuário no abastecimento da população, liberou a realização das feiras livres de hortifrutigranjeiros garantindo assim mais alimentos às pessoas e trabalho a essas famílias de feirantes. No entanto, é preciso que todos façam a sua parte, cumprindo as medidas de segurança, evitando contágio. Por isso nossas equipes estão nas ruas, tomando todos os cuidados, tirando essas dúvidas e orientando a todos", esclarece.

Informações claras

Os feirantes têm reconhecido a importância das medidas de segurança e de distanciamento social, além da necessidade de se adequar às medidas de proteção na comercialização dos alimentos. Conforme avalia Neide Pereira Gomes (foto), que atua há 28 anos como feirante de frutas e verduras nas feiras do Crimeia Oeste, Cepal Jardim América e Balneário Meia Ponte, em Goiânia, as orientações estão bem claras e são necessárias.

"Entendemos quando houve a paralisação das atividades e fiquei muito feliz com o retorno, pois minha renda depende da comercialização desses alimentos. Estamos adotando todas as medidas de segurança no nosso espaço para a proteção de todos", informa.

Já o feirante Oscar Soares, que trabalha de terça a domingo com a venda de queijos e doces nas feiras de Goiânia, em bairros como Morada do Sol e Criméia Oeste, acredita nas medidas tomadas, como o uso da fita de marcação, álcool em gel e máscara, e no dever dos feirantes em também conscientizar os clientes visitantes das barracas.

"Trabalho há 28 anos como feirante e antes mesmo de receber o manual, já estava pensando em como orientar o consumidor para resguardar a minha saúde e a dos clientes. As orientações que chegaram por parte do governo foram muito claras e tento seguir todas e orientar o consumidor no distanciamento, no manuseio do dinheiro e na prevenção. Sabemos das complicações da doença e precisamos que cada um faça a sua parte", salienta.

Principais orientações aos feirantes:

• Permaneça em casa sempre que possível, principalmente caso esteja no grupo de risco ou tenha contato direto com pessoas pertencentes a esse grupo (idosos, pessoas que possuem doenças crônicas como diabetes, hipertensão, distúrbios cardiovasculares, insuficiência renal crônica e doença respiratória crônica);
• Caso apresente sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar, não compareça ao trabalho. Ausências são justificáveis neste período;
• Priorize a venda em ambientes amplos e arejados, como feiras ao ar livre, respeitando todas as resoluções sanitárias em vigor;
• Utilize faixas ou fitas de marcação, indicando distanciamento seguro para que seus clientes fiquem a pelo menos, um metro de distância de você e dos alimentos;
• Antes da montagem das bancas e barracas, higienize balcões, balanças e demais utensílios com solução desinfetante adequada e papel descartável;
• Faça a higienização e desinfecção das barracas e utilize EPIs no manuseio dos produtos;
• Disponibilize um local para lavagem das mãos, com água limpa e corrente, sabão líquido e papel descartável;
• Disponibilize álcool gel a 70% para a utilização de seus clientes;
• Divida as funções no momento da venda. Uma pessoa deve ficar responsável exclusivamente pelas cobranças e manipulação de dinheiro. Ela deverá realizar a higiene das mãos e das máquinas de cobrança em cartão ao final de cada venda;
• Mantenha distância segura entre barracas e pessoas. Estimule seus clientes a fazer o mesmo;
• Se possível, trabalhe em sistema de delivery ou drive-thru, mantendo as boas práticas e respeitando a legislação vigente;
• Embale os alimentos em materiais próprios para esse uso. Desta forma, o contato direto com os produtos é impedido, evitando exposição a possíveis contaminações;
• Não disponibilize degustações, nem deixe os alimentos cortados e expostos;
• O uso de máscaras é obrigatório para garantir segurança ao feirante e consumidor;
• Não faça anúncios verbais de seus produtos e evite conversar próximo a eles. Gotículas de saliva podem contaminá-los;
• Coloque cartazes explicativos em suas bancas para que o consumidor também se conscientize sobre as boas práticas;
• Os setores e barracas de alimentação em feiras livres dedicadas a venda e distribuição de alimentos no Estado de Goiás não devem funcionar, exceto em caso de realização de delivery ou drive thru, exclusivamente.

Principais orientações aos consumidores:

• Escolha uma pessoa da casa, que não esteja no grupo de risco, para fazer as compras. A orientação é sair de casa o mínimo possível;
• Higienize as mãos antes de iniciar as compras. Faça uso do álcool em gel sempre que for necessário e não houver possibilidade de lavar as mãos;
• Respeite as faixas de delimitação. Elas são importantes para manter distância segura entre você e os feirantes;
• Não toque nos alimentos e sempre prefira os que estão previamente embalados;
• Após terminar as compras, lave bem as mãos e utilize álcool em gel 70%;
• Não consuma alimentos em barracas de serviço de alimentação ou em degustações;
• Ao retornar para casa, higienize as rodas dos carrinhos de feira e retire seus sapatos.

Cadastro
Por meio da Portaria nº 77/2020, a Seapa solicita que todas as feiras livres de hortifrutigranjeiros sejam cadastradas para que possam funcionar em Goiás. O cadastro deve ser realizado com antecedência mínima de 24 horas da realização da feira e pode ser feito pelo site: www.agricultura.go.gov.br.

Links
• Cadastro necessário para funcionamento das feiras: https://forms.gle/EFoZYy6WDM3Cy82EA
• Cartilha completa: http://www.agricultura.go.gov.br/informativos/cartilhas
• Íntegra das portarias publicadas pela Seapa:
Portaria nº 76 de 03 de abril de 2020 – Padronização de boas práticas para funcionamento de feiras livres de hortifrutigranjeiros: https://goias.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/Portaria076Feiras-955.pdf
Portaria nº 77 de 04 de abril de 2020 – Cadastro geral de feiras livres de hortifrutigranjeiros do Estado de Goiás: https://goias.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/Portaria077-Cadastro-a68.pdf

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)

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