IPC de junho em Goiânia registra queda de -0,14%

O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômico (IMB), da Secretaria da Economia de Goiás divulga mensalmente, os Índices de Preços ao Consumidor (IPC) em Goiânia. A novidade para o IPC de junho, divulgada nesta quarta-feira, dia 10, foi a redução dos índices observados em vários produtos e serviços que apontou queda de preços – variação de -0,14% abaixo da taxa de 0,16% registrada em maio deste ano.

O IMB tem como referencial para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – IPC da Capital – as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Conforme o Instituto de Pesquisa, essa foi a menor taxa obtida desde o mês de fevereiro de 2017, quando o índice registrou -0,98%. O acumulado nos últimos doze meses ficou em 5.53%, abaixo dos 6.02 do apurado nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o índice acumula taxa de 3,13%. Em junho de 2018, o índice ficou em 1,35%.

Mais uma vez a taxa do IPC de Goiânia foi pressionada pelos reajustes ocorridos, principalmente, nos grupos de Transportes (4,17% para -0,55%) e Habitação (0,47% para -0,53%). Neste mês os itens que foram reajustados e tiveram as maiores variações foram: gasolina comum (-2,89%), etanol (-6,03%) e óleo diesel (-0,26%); energia elétrica (-1,50%) e gás de cozinha (-0,85%).

Os grupos de Despesas Pessoais (-0,67%) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,28%) também apresentaram resultados negativos e contribuíram para o resultado do índice. Já os grupos de Comunicação (0,00%) e Educação (0,00%) mantiveram-se com preços estáveis. Os demais grupos que apresentaram resultados positivos e contrabalancearam o resultado do índice, foram: Alimentação (0,12%), Vestuário (0,58%) e Artigos Residenciais (0,59%).

Habitação (-0,53%): energia elétrica (-1,50%), gás de cozinha (-0,85%); sabão em barra (-4,47%), cera líquida (-4,25%), desinfetante (-4,24%), sabão em pó (-2,17%), limpador multiuso (-1,37%). Transportes (-0,55%): gasolina comum (-2,89%), etanol (-6,03%) e óleo diesel (-0,26%). Despesas Pessoais (-0,67%): cinema (-19,84%), brinquedos (-1,88%), disco laser (-0,12%). Saúde e Cuidados Pessoais (-0,28%): exames de laboratório (-0,95%), medicamentos: anti-inflamatório e antirreumático (-1,85%), antigripal e antitussígenos (-1,18%); creme dental (-7,56%), papel higiênico (-4,12%), sabonete (-2,92%), condicionador para cabelo (-2,01%). Artigos Residenciais (0,59%): geladeira (3,51%); aparelho de DVD (2,94%), conjunto de som (2,25%); cama de solteiro (1,07%).

Alimentação (0,12%): Os preços dos alimentos para consumo das famílias no domicílio tiveram variação média de 0,04%, com destaque para: tomate (22,42%), alho (10,82%), batata inglesa (8,18%), abobrinha (6,23%), cenoura (5,52%); pernil suíno (4,31%); frango (4,17%); óleo de soja (3,26%); arroz (2,89%); sorvete (5,81%), achocolatado (5,01%); queijo frescal (5,60%); carne bovina: contrafilé (3,25%), coxão duro (2,09%), patinho (1,76%); maionese (8,24%). Alimentação fora do Domicílio (0,32%): almoço a peso (0,77%). Vestuário (0,58%): calça masculina (1,76%), camiseta masculina (1,15%); vestido (2,03%), saia (2,02%); sandália/sapato de mulher (1,97%); bijuteria (1,70%).

Educação (0,00%): os preços dos produtos e serviços pesquisados permaneceram estáveis. Comunicação (0,00%): os preços dos serviços pesquisados permaneceram estáveis. Ressalta-se que dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 89 apresentaram elevação, 57 ficaram estáveis e 59 tiveram variação negativa.

O índice da inflação é obtido por meio da comparação dos preços médios dos produtos e serviços pesquisados do primeiro ao último dia útil do mês e com os preços coletados no mesmo período do mês anterior. Para o cálculo das variações mensais, são pesquisados 205 produtos/serviços que são distribuídos em 9 grupos de despesas: Alimentação, Habitação, Artigos Residenciais, Despesas Pessoais, Saúde e Cuidados Pessoais, Vestuário, Transportes, Educação e Comunicação.

A estrutura de ponderação para o cálculo do IPC/Goiânia é definida com base na Pesquisa de Orçamento Familiares (POF), realizada pelo IBGE em convênio com a Secretaria de Estado da na nova estrutura determinada pela POF 2002/2003, incorporando, portanto, mudança na ponderação, assim como, na quantidade de produtos pesquisados.

Comunicação Setorial – Economia

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