Vencedor do prêmio de melhor direção de documentário, no Rio Festival 2016, o longa-metragem Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos, do diretor Sérgio Oliveira, estreia nesta quinta-feira, dia 4, no Cine Cultura, unidade da Secretaria de Cultura de Goiás.

Parceiros em várias produções, os pernambucanos Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro se juntam novamente, desta vez com o roteirista Leo Pyrata, neste novo filme, onde apresentam um sertão globalizado, esteticamente modificado,  tendo como premissa o registro da sexagenária orquestra de baile Super Oara, de Arcoverde (PE).

O filme tem como ponto de partida a história e o nome da Orquestra Super Oara, fundada em 1958 pelo músico Egerton Verçosa, mais conhecido como o maestro  Beto  –  uma  orquestra  de  baile  de repertório internacional, americanizado e de canções românticas.

O roteiro da produção traz uma tradicional orquestra de baile sertaneja, a Super Oara, que anima festas de debutantes. Enquanto isso, esse mesmo sertão, território mítico do imaginário brasileiro, é transformado em sua paisagem por grandes obras, ao ritmo de máquinas e operários. Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos faz um recorte de um sertão contemporâneo, onde alguns privilegiados celebram e outros menos afortunados – animais incluídos – dançam e cantam, mas não são convidados para a festa.

Em cartaz

Na programação do Cine Cultura também seguem em cartaz o drama francês Maya, de Mia Hansen-Love; a ficção futurista brasileira Divino Amor, de Gabriel Mascaro, e a comédia argentina A Grande Dama do Cinema, do diretor Juan José Campanella.

Com sessão às 16h30, o filme Maya conta a história de Gabriel, um repórter correspondente de guerra que acaba de retornar a Paris depois de ficar quatro meses refém de terroristas na Síria. Ao se sentir estranho, ele parte para Goa, lugar que remete à sua infância em busca de um pertencimento, de algum novo sentido. Entre viagens pela Índia (país do qual Goa é estado), Gabriel encontra na casa de seu padrinho a jovem Maya.

O longa-metragem Divino Amor, que tem a atriz Dira Paes como protagonista, terá sessão às 18h30.  Na trama, Dira interpreta uma religiosa que se dedica a dificultar os divórcios no cartório em que trabalha e que, ironicamente, acaba passando por crise em seu próprio casamento.

Já em A Grande Dama do Cinema, que passa a ser exibido às 20h30, a história gira em torno de quatro idosos que moram juntos numa casa de campo e que têm grande relação com o cinema. O grupo formado por uma antiga estrela do cinema mundial, um ator nos últimos dias de vida, um roteirista frustrado e um diretor peculiar. O grupo faz de tudo para preservar o universo lúdico que criaram dentro de uma clássica mansão. Quando dois jovens chegam ao local e ameaçam botar tudo a perder, eles precisam tomar atitudes drásticas.

O Cine Cultura funciona no prédio do Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, com sessões de segunda a domingo, inclusive nos feriados. Para as sessões comerciais, o ingresso da sala custa R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia), apenas em dinheiro. Todo mundo paga meia-entrada nas sessões de segunda-feira. A coordenação do cinema pede, gentilmente, que facilitem o troco e evitem cédulas altas, ajudando assim o trabalho de bilheteria.

Confira a programação: de 4  a 10/07

15h – Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos (Brasil, 2016, 77 min, documentário, classificação: livre) – exceto sábado 06/07

16h30 – Maya (França, 105 min, drama, classificação: 14 anos) – todos os dias

18h30 – Divino Amor (Brasil, 100 min, ficção futurista – classificação: 18 anos) – todos os dias

20h30 – A Grande Dama do Cinema (Argentina, 130 min, comédia, classificação: livre) – todos os dias

* Apenas sábado 06/07 – 15h – Mostra Permanente de Curtas (entrada gratuita, classificação: 14 anos)