Carro invade bar e mata mulher atropelada


Escort invadiu bar e parou nos fundos do estabelecimento após bater em outro veículo, Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida em um acidente de trânsito ontem à tarde no Bairro Goiá, região norte de Goiânia. A colisão entre dois veículos ocorreu por volta das 14h no cruzamento das ruas Monsenhor Confúcio e Curadares.

Um dos carros, um Ford Escort prata com placas KBW 6565, de Goiânia, rodou na pista depois de ser colhido pelo GM Monza da mesma cor, com identificação JED 8298, e invadiu um bar, atropelando Graziela Santos da Silva, 26, que morreu a caminho do hospital. O condutor do veículo que invadiu o estabelecimento foi identificado como João Alexandre Amorim. Ele ficou gravemente ferido e foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). De acordo com os policiais militares que atenderam a ocorrência, o condutor e outros dois ocupantes do Monza fugiram do local do acidente.

Testemunhas disseram que eles temiam represálias pelo ocorrido. No registro de ocorrência, consta que o motorista do Monza seguia pela Rua Monsenhor Confúcio em alta velocidade, não respeitou a sinalização de parada obrigatória e bateu na lateral do Escort que vinha pela Rua Curadares. Os dois veículos ficaram danificados. Quando foi atingido, o Escort rodou na pista e subiu a calçada de um bar, que fica no cruzamento das duas ruas. O carro parou sobre o corpo de Graziela, que foi socorrida ainda com vida pelo Corpo de Bombeiros. Ela, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.

No local do acidente, cadeiras e mesas quebradas mostravam a violência do fato. Vizinhos e curiosos se juntaram para ver o trabalho dos policiais. O local foi isolado para perícia técnica. Segundo uma das testemunhas do acidente, João Paulo de Faria Neto, 28, o barulho da colisão foi assustador. Ele também estava no bar e se assustou bastante quando viu que o carro vinha na direção do estabelecimento. “Foi tudo muito rápido. Não deu tempo para qualquer reação.

Estou assustado até agora porque o barulho e os gritos foram desesperadores.” Segundo ele, outras pessoas tiveram ferimentos no momento do acidente. “Só via pessoas correndo, outras caíam ao tentar levantar. Foi trágico”, disse. Até o fechamento da edição, o condutor do Monza não havia se apresentado à polícia. Segundo uma pessoa que não quis se identificar e disse ser amiga do motorista, ele iria a um distrito policial se apresentar espontaneamente.

Diário da Manhã

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