Há um grande risco solto no trânsito de Goiânia, muito maior do que se supunha: quase a metade, ou mesmo mais do que isso, das motos que circulam em Goiânia é constituída por  veículos irregulares. O que significa dizer que seus condutores ficam vulneráveis em termos de segurança e colocam em perigo também a integridade dos outros.

O Conselho Estadual de Trânsito estima que a situação de irregularidade pode mesmo chegar a 60% do total de motos circulando, a se levar em conta a falta de equipamentos  obrigatórios concernentes à segurança.

Está correto o raciocínio dos que entendem tratar-se, em primeiro lugar, de uma injusta circunstância, pois pelo menos 40% dos proprietários de motos cumprem suas obrigações e estão com o veículo em regularidade.

 Como aceitar que a maioria circule irregularmente?
Em Goiânia se registram estatísticas recordes de mortes no trânsito resultante de acidentes envolvendo motociclistas. E, em larga escala, tendo como vítimas pessoas jovens.

Claro que todos estão sujeitos à fatalidade desses acidentes, mas estão mais protegidos os que observam as regras de segurança, inclusive os dispositivos recomendados e exigidos para a regularização. Os regulares também pilotam máquinas consideradas em condições boas de circulação.

São também menos vulneráveis em face do risco que todos correm. Esta é uma forte razão para que todos procurem a regularização. Se assim o fizerem, estarão se protegendo mais e deixando de levar perigo a outros.

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