Mais segurança nas ruas
Depois de praticamente um mês de chuvas, a Companhia de Urbanização e Desenvolvimento de Joinville (Conurb) pode dar continuidade aos planos de reavivar as cores das faixas de sinalização horizontal na cidade, que estavam apagadas, prejudicando motoristas e pedestres.
Por enquanto, das 159 faixas de pedestre que seriam refeitas em dezembro, cerca de 30 foram concluídas. O cronograma foi revisto e a nova previsão é cumprir a meta em fevereiro. “Para o trabalho render e não atrapalhar o trânsito, as equipes estão trabalhando de madrugada”, informa a gerente de trânsito, Michelle Fernandes Lins. O presidente da Conurb, Tufi Michreff Neto, explica que a meta era refazer 18.830 metros de linhas contínuas e colocar 3.990 m2 de faixas de pedestres ainda em 2009. “Mas, destes quase 4 mil metros, só conseguimos fazer 1,5 mil em dezembro, por conta das chuvas”, justifica. “Temos a ordem de serviço de R$ 200 mil, mas só na semana passada tivemos condições de retomar o trabalho, porque o material usado exige que a superfície esteja bem seca, com umidade abaixo de 80%”, explica.
É necessário não ter chovido nas últimas 48 horas para começar o procedimento, e em janeiro a cidade praticamente não teve um intervalo de dois dias sem chuva. O primeiro ponto a receber atenção este ano foi a rua 15 de Novembro, perto do cruzamento com a Campos Salles, no Glória. As equipes começaram a trabalhar no local sexta-feira e aproveitaram o fim de semana de sol e pouco movimento nas ruas para concluir a pintura das faixas no asfalto e a colocação das faixas de pedestre.
Na madrugada de terça-feira, equipes trabalharam na pintura de setas indicativas, faixas contínuas e tracejadas no asfalto da Santa Catarina. Além disso, o trecho recebeu novas faixas de pedestre, que usam o elastoplástico e o termoplástico, produtos de secagem instantânea e maior durabilidade. O material custa quase seis vezes mais, mas a Conurb justifica que a durabilidade também é pelo menos seis vezes maior. Segundo Michreff Neto, a pintura comum, em uma via de grande movimento, dura seis meses, enquanto a nova técnica garante durabilidade de até três anos.
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