Conclusão de terminal é adiada


As obras de construção das novas instalações do Terminal Bandeiras, na região Sudoeste de Goiânia, ganharam outro prazo para serem finalizadas. Agora, a expectativa da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) é de entregar a estação dentro de 40 dias. O último atraso aconteceu quando o término dos trabalhos estavam previstos para setembro, mas a empresa vencedora da licitação apresentou problemas financeiros. Desde janeiro desse ano os passageiros têm utilizado uma estrutura provisória para embarque e desembarque.

Os operários retomaram as atividades na segunda-feira da semana passada. Foi dada prioridade ao serviço de concretagem das estruturas, que precisa ser realizada antes do período de chuvas. As salas que vão abrigar a administração, banheiros e guichês estão somente no reboco. O acabamento ainda não começou a ser feito, assim como a sinalização padronizada do espaço, a cargo da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC).

Apesar do prazo ser curto, o presidente da CMTC, Marcos Massad, afirma que conseguirá entregar a estação até a metade de novembro. “Estamos trabalhando em ritmo acelerado para finalizar tudo. Temos que aproveitar enquanto não está chovendo”, disse. A construção do novo Terminal Bandeiras foi anunciada oficialmente em setembro de 2008, com conclusão prevista para seis meses. Em maio do ano passado a data do término da obra foi adiada para o aniversário de Goiânia, comemorado no dia 24 de outubro. Mais uma vez a promessa não saiu do papel e a inauguração da estação foi empurrada para setembro desse ano.
Enquanto o novo terminal não fica pronto, os mais de 65 mil passageiros que passam pelo local diariamente utilizam instalações provisórias construídas em uma área próxima. “A desorganização é geral na hora de entrar nos ônibus. Em dia de chuva com vento todo mundo fica molhado”, reclamou Eloy Bonfim Souza, de 45 anos. O pintor usa o terminal pelo menos em três dias da semana.

Reclamações
A queixa da diarista Mariluce Nazário, de 38 anos, refere-se à sujeira dos banheiros. “Além de falta de limpeza, o povo que usa não ajuda a manter limpo e ainda tem a poeira que fica acumulada”, disse. Para a aposentada Mercedes Pignati, de 67 anos, o principal problema é a falta de segurança. “Vi um homem batendo carteira aqui semana passada”, afirmou.


Os comerciantes também reclamam da demora na conclusão da reforma. Na semana passada, uma comissão deles foi ao Ministério Público Estadual (MPE) pedir a intervenção do órgão para que os trabalhos sejam agilizados. “Eles cobram o fim das obras porque as mudanças no trânsito afetam o movimento nas lojas”, revelou o promotor Érico Pina, coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) do Consumidor.
A reconstrução do Terminal Bandeiras foi orçada em R$ 8,2 milhões, valor que a CMTC recebeu proveniente do repasse das empresas vencedoras do edital de licitação do transporte coletivo na região metropolitana. O projeto da nova estação precisou de desapropriar uma área de 2.750 metros quadrados ao lado da estrutura existente.

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