Trânsito no Brasil mata mais de 4 crianças por dia.


Dados são do DataSUS, do Ministério da Saúde;  nos primeiros meses de 2016, 81% das crianças acidentadas no trânsito contraíram sequelas permanentes, segundo Seguro DPVAT

Numa das colocações mais sombrias no ranking de mortes ocorridas no trânsito, o Brasil ocupa a 15ª posição entre os países com mais letalidade envolvendo crianças em acidentes, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).  Dados da Seguradora Líder – DPVAT dão conta que apenas no primeiro semestre deste ano mais de quatro mil pessoas foram indenizadas pelo Seguro DPVAT em acidentes de pedestres com idades até 14 anos.

Nesta faixa etária, ainda segundo informações do Seguro, 81% das vítimas contraíram sequelas permanentes e outros 10% perderam a vida. Números do DataSUS, do Ministério da Saúde, apontam que  1654 crianças entre 0 a 14 anos – numa proporção de 4,5  a cada dia – morreram nas vias e rodovias do país em 2014 (últimos dados oficiais disponíveis). Em 2013 foram 1694 e em 2012, 1.862 mortes.

Os números e percentuais obrigam a uma reflexão urgente: o que está sendo feito em prol da construção da paz no trânsito e para preservar as vidas que significam o futuro do país? Proteger a vida de uma criança, cuja constituição física é mais frágil e, por isso, mais vulnerável a sofrer graves consequências, é obrigação dos adultos, estejam elas no papel de ocupantes de veículos ou de pedestres.

Neste sentido, o uso das cadeirinhas apropriadas para a idade e assento de elevação é fundamental para a proteção. Mais do que uma determinação legal, a cadeirinha deve ser entendida como mecanismo de proteção real para preservar a vida. Em uma situação de colisão o impacto é muito superior ao que o corpo de um adulto pode suportar, dá para imaginar os graves efeitos no corpo de uma criança. 

Atitudes responsáveis como não falar ao celular, não beber antes de dirigir, respeitar o limite de velocidade, sinalizar as intenções de manobra são também comportamentos que podem proteger a vida das crianças sendo elas passageiras ou transeuntes. Todos sabemos o perigo que é, por exemplo, usar o celular para conversa ou troca de textos enquanto se está dirigindo. Isso faz com que a possibilidade de ocorrer um acidente aumente em 400%”.

 

                                                                                                                                              Fonte: Observatório Nacional de Segurança Viária

Goiânia, 11 de outubro de 2016

CETRAN-GO

 

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