O governo de Goiás, por meio da Superintendência da Mulher e da Igualdade Racial, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), chama a atenção, neste momento de isolamento social devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, para a disponibilização do aplicativo Goiás Seguro, que tem a ferramenta Alerta Maria da Penha. 

A ferramenta foi  desenvolvida para que qualquer pessoa possa, por meio do celular, acionar a Polícia Militar para ajudar mulheres em situação de violência doméstica. Criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele faz parte das medidas do Pacto Goiano pelo Fim da Violência Contra a Mulher, do governo de Goiás. 

“Neste momento de quarentena, em que as pessoas estão mais em casa, é importante manter vigilância por haver um potencial aumento de violência doméstica. O aplicativo Goiás Seguro é um objeto de defesa da mulher, e um instrumento de denúncia para a sociedade”, observa a superintendente da Mulher, Rosi Guimarães.

A Seds abriga a Superintendência da Mulher e da Igualdade Racial e a Gerência de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, que têm como objetivo ampliar a capacidade do estado no enfrentamento da violência contra a mulher, integrando diversos órgãos e entidades governamentais, a sociedade civil e organizações religiosas.

Na Superintendência da Polícia Técnico-Científica está disponível também para atendimento às mulheres vítimas de violência a Sala Lilás, um espaço multiprofissional adequado, exclusivo e que oferece um atendimento mais humanizado na realização de exames de corpo de delito. 

Para reforçar a proteção à mulher, o governo capacitou os servidores, entre eles 300 policiais civis, para realizar os atendimentos. Está prevista para este ano, com a participação da Seds e do Gabinete de Políticas Sociais, a abertura de unidades regionais de Sala Lilás na região do Entorno do Distrito Federal e em Aparecida de Goiânia.

Dentro dos serviços voltados ao combate à violência contra a mulher e ao feminicídio, com o Pacto Goiano pelo Fim da Violência Contra a Mulher, constam ainda a realização de operações policiais; campanhas publicitárias; envolvimento de entidades municipais, estaduais e federais; e investimentos em infraestrutura e capacitação de servidores e agentes da sociedade civil envolvidos em tudo que é relacionado à defesa e ao combate à violência contra a mulher.