TBC Memória resgata entrevista de Bennio a Ângela Rímoli
Apresentado ao meio artístico por Cici Pinheiro, João Bennio se tornou pioneiro do cinema goiano. Produziu O Diabo Mora no Sangue, que teve como cenário as areias e as águas do Rio Araguaia, na Ilha do Bananal. Bennio produziu ainda Tempo de Violência (1968), filmado no Rio de Janeiro e Simeão, o Boêmio (1969), rodado em Pirenópolis, entre outros. Sua última produção foi o Azarento, Um Homem de Sorte (1973), rodado em Goiânia e Piracanjuba.
Ator, diretor e amante das artes, especialmente das artes cênicas, João Bennio tinha o sonho de ver o teatro em todos os cantos da cidade, como revela na entrevista que concedeu a Ângela Rimoli, em 1980, divulgada hoje pelo TBC Memória. Na época Rímoli, atualmente afastada do jornalismo, atuava como repórter e apresentadora da Televisão Brasil Central.
“Sonho em ampliar a arte e a cultura em Goiânia porque na parte teatral temos que voltar a fazer público na cidade”, manifestou na entrevista. Sua ideia era também “levar o teatro em pílulas” aos bairros de Goiânia. “Uma orquestra irá abrir as apresentações atraindo o público para números de dança, circo, balé, box, luta livre e ao final um pequeno teatro”, explicou. "Assim vamos fazer com que o público aprenda a gostar de teatro aos pedacinhos”.
João Bennio foi diretor do Teatro Goiânia de 1982 a 1984. Morreu em 1984 e foi velado no hall do Teatro que em 27 de julho de 1984 passou a ser denominado Teatro João Bennio pela Lei 9.501. (Fonte: Teatro Goiânia – Histórias e Estórias - Autor: Gilson P. Borges - Ano: 2007).
Veja a entrevista: