Vacina bivalente contra Covid-19 começa a ser aplicada nesta segunda-feira

Imunização será dividida em cinco fases, para pessoas com mais de 12 anos que integram os grupos prioritários e que tenham tomado pelo menos duas doses da vacina monovalente contra a doença

Sérgio Vencio e Flúvia Amorim convocam para reforço com a bivalente, em coletiva à imprensa

O Governo de Goiás já adotou as providências necessárias para iniciar, na segunda-feira (27/2), a vacinação dos grupos prioritários contra a Covid-19 com a vacina bivalente da Pfizer. Os 246 municípios do Estado já estão abastecidos com o imunizante para a realização da primeira fase da campanha.

O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, destacou, em entrevista coletiva, a importância de a população se vacinar para se proteger contra as formas graves da doença e evitar o risco de morte por Covid-19.

A vacina bivalente protege, também, contra a variante Ômicron, prevalente em todo o mundo, e suas subvariantes (BA.1 ou BA.4 – 5). Inicialmente, o Estado recebeu do Ministério da Saúde (MS) 226,8 mil doses do imunizante. Dessas, 97 mil doses já foram distribuídas para os municípios. As demais começaram a ser enviadas nesta semana. 

Na primeira fase da campanha, serão imunizadas pessoas com mais de 70 anos, pessoas a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais, imunossuprimidos a partir de 12 anos, indígenas, quilombolas e população ribeirinha, também a partir de 12 anos. 

Não vacinados
Para ter acesso à vacina bivalente, a pessoa tem de ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, aplicada em todo o País desde 2021. Além disso, a última dose deve ter o intervalo de no mínimo quatro meses.

Sérgio Vencio acentuou que causa preocupação o fato de cerca de 1 milhão de pessoas acima dos 6 meses de idade, em todo o Estado, não terem tomado nenhuma dose da vacina contra a Covid-19. O número de não vacinados é significativamente maior em crianças, adolescentes e jovens. 

A mesma preocupação é demonstrada pela superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim. Ela enfatiza que a epidemia de Covid-19 ainda não terminou. Os casos vão continuar a ocorrer, inclusive em novas ondas com variantes do vírus. “A melhor receita é vacinar-se contra a doença e manter o esquema atualizado”, pondera, ao acrescentar que a vacina monovalente, fabricada por diferentes laboratórios, confere alta proteção. 

Fases
Flúvia Amorim reforça a necessidade de a pessoa levar a comprovação de que faz parte do grupo prioritário, para receber a bivalente. A segunda fase da campanha tem início a partir do dia 6 de março e destina-se à imunização de pessoas de 60 a 69 anos de idade.

As três últimas fases ocorrem em seguida (veja abaixo). A superintendente informa que a pessoa que não teve condição de receber a dose no período estipulado pode, depois, dirigir-se ao posto para se vacinar. 

A previsão é de que, até o final da última fase da campanha, prevista para começar em 17 de abril, 90% da população-alvo tenham sido atingidas, ou seja, 1.587.689 pessoas, conforme estimativa populacional do MS. 

A superintendente acentuou, ainda, que o Estado se preparou para realizar a campanha com a vacina bivalente. Os servidores de todos os municípios goianos, conforme diz, foram capacitados para atuar na ação. Ela destaca que a vacina pode causar efeitos colaterais, todos de natureza leve. “É preferível sentir uma leve dor no braço a contrair uma doença grave, como a Covid, e ser hospitalizado por isso”, enfatiza. 

Cronograma da vacinação
1 – A partir de 27 de fevereiro – pessoas de 70 anos e mais; pessoas vivendo em Instituição de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade; população indígena, quilombolas e ribeirinhos a partir de 12 anos.

2 – A partir de 6 de março – pessoas de 60 a 69 anos de idade

3 – A partir de 20 de março – gestantes e puérperas

4 – A partir de 17 de abril – trabalhadores da saúde

5 – A partir de 17 de abril – pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos de idade; população privada da liberdade a partir de 18 anos de idade; adolescentes cumprindo medidas socioeducativas menores de 18 anos de idade; funcionários do sistema de privação de liberdade.
 
Maria José Silva (texto) e Iron Braz (fotos)/Comunicação Setorial

 

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