Unidades estaduais integram campanha Governo de Goiás contra Doença Renal

Ao longo do mês de março, rede de hospitais e de Policlínicas Estaduais desenvolvem ações que ofertam à população exames gratuitos para avaliação da saúde renal

Moradores de Goiânia submetidos a exames de avaliação renal, na campanha do Governo de Goiás

Neste mês de março, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES–GO) realiza a campanha Governo de Goiás contra Doença Renal, com diversas atividades com foco na prevenção, diagnóstico e tratamento precoces. Grupos de caminhoneiros, agropecuaristas, profissionais da área da saúde, estudantes da rede de ensino público, pacientes e visitantes das unidades de saúde participam das programações que seguem até o próximo final de semana, em unidades da rede de atenção estadual.

A campanha passou pela Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO) e Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), onde os alunos participaram de palestras audiovisuais, elaboradas pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), com abordagem às formas de prevenção, sinais e sintomas das doenças renais crônicas. 

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia, outra parte d campanha, o Circuito Saúde, encerrou-se nesta quarta-feira (15/03).  O programa levou à população exames de dosagem de creatinina sanguínea e Taxa de Filtração Glomelurar (TFG) –  essenciais na avaliação das funções renais –, testes multiparamétricos de urina, testes rápidos de ISTs, aferição de pressão, glicemia e IMC, bem como consultas orientativas com equipe multiprofissionais. 

Em todos os locais onde os serviços foram prestados, a tecnologia foi a grande aliada, permitindo a entrega de resultados dos testes de creatinina e TFG em apenas 30 segundos. Mais de 400 pessoas passaram pelos três locais. Desses, 330 realizaram os exames gratuitos.

Sintomas
A doença renal é silenciosa, e só começa a manifestar sintomas quando o rim funciona abaixo de 40% da sua capacidade de filtração e eliminação das substâncias nocivas ao organismo. Como consequência, a sobrevivência dessa pessoa passa a depender de hemodiálise, diálise peritoneal e, em último caso, transplante renal. Entre as causas, destacam-se a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, predisposição familiar e tabagismo

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a prevalência da Doença Renal Crônica (DRC) no mundo é de 7,2%, para indivíduos acima de 30 anos, e 28% a 46%, em indivíduos acima de 64 anos. No Brasil, estima-se que mais de 10 milhões de pessoas sofram com a enfermidade. Em Goiás, cerca de 4.5 mil pacientes passam por hemodiálise.

Yara Galvão (Texto/ Fotos)Yara Galvão

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