Evento inédito na América Latina reúne 67 países para fortalecer diálogo entre saberes ancestrais e ciência moderna em prol da saúde pública global

Começou, nesta quarta-feira (15/10), no Rio de Janeiro, o 3º Congresso Mundial de Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (WCTCIM), evento científico e humanitário que, pela primeira vez, ocorre no Sul Global e na América Latina. A programação segue até sábado (18/10), reunindo pesquisadores, profissionais de saúde e autoridades de 67 países.

O congresso tem como foco promover o fortalecimento da saúde pública global baseada em evidências, abordando temas como saúde mental, doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, síndromes dolorosas, resistência antimicrobiana, saúde da mulher e promoção da longevidade saudável.

Além de palestras e mesas científicas, o evento adota formato híbrido (online e presencial) e integra atividades culturais e de movimento, reforçando o conceito de um “congresso saudável”.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) participa do encontro por meio da Coordenação de Práticas Integrativas e do Centro de Referência Estadual em Medicina Integrativa e Complementar, destacando-se entre as iniciativas públicas brasileiras que ampliam o acesso às terapias integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Recentemente realizamos, em Goiás, o 3º Encontro Centro-Oeste de Práticas Integrativas em Saúde, consolidando diversas ações voltadas à ampliação e à implementação dessas práticas na rotina da população, como alternativas seguras e eficazes de tratamento. Participar deste congresso mundial é uma oportunidade valiosa de aprofundar o diálogo com experiências internacionais, fortalecer políticas públicas e impulsionar novas conquistas para a saúde integrativa em nosso estado”, destacou Nara Gonçalves, coordenadora de Práticas Integrativas da SES.

Para o presidente do congresso, Ricardo Ghelman, o evento representa um marco histórico: “Pela primeira vez, a América Latina sedia um congresso mundial sobre medicinas tradicionais, complementares e integrativas, em parceria com a Organização Mundial da Saúde. O Brasil foi escolhido por reunir dois diferenciais: a maior biodiversidade do planeta e um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, que há quase duas décadas incorpora políticas nacionais de práticas integrativas no SUS. Esse exemplo inspira o mundo e reforça o papel do país na construção de uma saúde mais plural, sustentável e baseada em evidências.”

O 3º WCTCIM traz como tema central o fortalecimento da saúde pública global por meio das medicinas tradicionais, complementares e integrativas em saúde.

Texto: Yara Galvão / Comunicação Setorial SES-GO, com informações e fotos da Spais