Policlínica de Quirinópolis realiza roda de conversa sobre saúde mental

Atividade esclarece dúvidas sobre a Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental da unidade do Governo de Goiás na região sudoeste

Débora Paixão fala sobre saúde mental a colaboradores da Policlínica de Quirinópolis

A Policlínica Estadual da Região Sudoeste – Quirinópolis realizou uma roda de conversa com os colaboradores da unidade do Governo de Goiás na região sudoeste sob o tema saúde mental e esclareceu dúvidas sobre a Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental (Emaesm).

A médica Debora Mônica Paixão promoveu um espaço acolhedor, interativo e com muitas informações sobre a Saúde mental. E explica que a maior parte das pessoas, quando ouve falar em saúde mental, pensa em doença mental, mas a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais.

“Sabe-se que pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração”, afirmou.

De acordo com Débora, as pessoas mentalmente saudáveis são capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. “Sendo assim, a saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções”, disse.

O Emaesm é um dispositivo da linha do cuidado em saúde mental, destinado a atenção integral para as pessoas com transtornos mentais moderados, que terá atendimento especializado por uma equipe multiprofissional integrando aos demais serviços da rede de atenção à saúde.

Qualidade de vida
Sabe-se que o Emaesm veio para contribuir para a efetivação de atendimento aos individuo no setor de psiquiatria e promover uma melhor qualidade de vida aos pacientes, de forma que facilite a vida dos mesmos e que os prejuízos causados pelos transtornos sejam amenizados, tanto no âmbito biológico quanto psicológico e social.

Debora Paixão ressalta a importância do acolhimento do paciente, seus familiares e/ou acompanhantes, de forma humanizada, sem julgamento ou temor diante do diagnóstico obtido, trazendo a reflexão de olhar para o indivíduo e compreender as características do seu adoecimento físico e mental, buscando conhecer o paciente na sua singularidade e subjetividade.

“É necessária a criação elos de confiança do paciente e profissional para efetivação e adesão do paciente ao tratamento, buscando promover resiliência psicológica e emocional desses pacientes diante o enfrentamento de desafios vivenciados cotidianamente, orientando a escolha de mudanças de hábitos e comportamento para a manutenção da saúde", frisou. A médica convida todos os colaboradores da policlínica a olhar com amor para os pacientes com transtornos mentais. 

Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto CEM 

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