HGG esclarece sobre Cuidados Paliativos durante ação na Praça do Bandeirante

Ação tem como objetivo divulgar e esclarecer filosofia de tratamento através da reflexão de como cada um gostaria de se despedir da vida e quais desejos gostaria de ter atendidos

Ação tem como objetivo divulgar e esclarecer filosofia de tratamento através da reflexão de como cada um gostaria de se despedir da vida e quais desejos gostaria de ter atendidos

Se hoje fosse o seu último dia de vida, o que seria importante para você? Os profissionais do Hospital Alberto Rassi (HGG) estarão nesta quarta-feira, dia 11 de outubro, em plena Praça dos Bandeirantes, despertando esta reflexão na população. O evento, alusivo ao Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, vai mostrar o que são estes cuidados, que consiste em uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes com doenças crônicas que não ofereçam mais possibilidade de cura e têm como objetivo controlar não somente da dor física, mas também os sofrimentos sociais, emocionais e espirituais do paciente, assim como a seus familiares.

Para ajudar no entendimento do que é essa filosofia de tratamento, ainda pouco difundida e conhecida pela população, equipe de profissionais estará promovendo entre o público que passar pela tenda montada na Praça uma espécie de brincadeira, mas com um tema bem sério: a morte. Através de um baralho virtual, profissionais conversarão com as pessoas sobre os desejos que elas gostariam de ver atendidos no seu último dia de vida. Dentre eles, ter a companhia de parentes, amigos e até de animais de estimação, ouvir suas músicas favoritas, pedir perdão ou dizer ‘eu te amo’ a alguém, autorizar a doação de seus órgãos e contar – ou abrir mão – de rituais religiosos. A ideia é estimular esse bate-papo também no âmbito familiar.

Para a geriatra e coordenadora da ala de Cuidados Paliativos do HGG, Ana Maria Porto Carvas, a ideia de morte, que tanto assusta as pessoas, precisa ser trabalhada e conversada entre os familiares sobre quais os limites devem ser impostos a cada um na ânsia de querer curar. “Precisamos entender e aceitar a morte como um processo natural da vida. Em muitos casos, estamos querendo tratá-la através de medidas e tratamentos totalmente desproporcionais, pontua Ana Maria, ressaltando que os Cuidados Paliativos vêm com uma proposta de cuidar desse paciente atendendo além das demandas físicas. “Cuidado Paliativo ainda é muito distorcido na sociedade, por associarem a fazer um paliativo, uma gambiarra. As pessoas acham que serão abandonadas, que não vai se fazer mais nada, porque esse é o conceito que foi propagado na sociedade, quando na realidade Cuidado Paliativo é uma filosofia de cuidado que olha o outro em essência”.

Serviço:

O QUÊ: Ação alusiva ao Dia Mundial de Cuidados Paliativos

QUANDO: 11/10/2017 (quarta-feira)

QUE HORAS: 7 às 13 horas

ONDE: Praça do Bandeirante – avenida Anhanguera com av. Goiás

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo