Estagiários de medicina vivenciam rotina hospitalar no Hetrin

Para a direção da unidade de saúde do Governo de Goiás em Trindade, vivência dos alunos no hospital é um investimento na formação de profissionais de qualidade

Estagiários de medicina no Hetrin fazem parte do grupo formado pela Famp, Unifan e Unirv

O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) faz parte do programa de estágio obrigatório voltado para estudantes universitários regularmente matriculados em instituições de ensino. A unidade do Governo de Goiás recebe, atualmente, 30 estagiários de medicina das Faculdades Morgana Potrich (FAMP), Alfredo Nasser (Unifan) e Universidade de Rio Verde (UNIRV).

A ação tem como principal objetivo ofertar a vivência de internato no dia a dia de um hospital para a aprendizagem de novos conhecimentos, competências e habilidades dos alunos. O processo imersivo na profissão leva os estudantes a uma prática supervisionada e segura enquanto aprendem a rotina hospitalar e a prática médica.

Para a estagiária Isabella Moraes, acadêmica da UniRV, o estágio tem sido enriquecedor e a estrutura da unidade é um diferencial. “O Hetrin tem tudo que a gente precisa, até equipamentos que outros hospitais de Goiânia não possuem, como a bota pneumática e o colchão pneumático, para conforto do paciente para prevenir lesão por pressão. Meu estágio está acontecendo na Unidade de Terapia Intensiva e vem sendo maravilhoso. Estamos aprendendo muito com nossos instrutores”, afirma a futura médica.

De acordo com o diretor técnico do Hetrin, Fabrício Leão, receber esses alunos é um investimento na formação de profissionais de qualidade. Segundo ele, com a ampliação das unidades de saúde do Estado e o processo de descentralização, é preciso incentivar uma experiência prática para os graduandos, propondo um contato maior com os pacientes ainda durante o processo de aprendizagem.

“Nada melhor do que essa prática acontecer nas unidades de urgência e emergência. Aqui temos os profissionais que fazem o atendimento especializado ao paciente e que conseguem fazer com que o aluno tenha essa imersão no mundo assistencial com uma experiência da vida real”, destaca.

Etapas
O programa de estágio de medicina no Hetrin se desenvolve em etapas. Primeiro acontece a disponibilização das vagas para a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), de acordo com um estudo interno que considera o perfil da unidade e quais são as áreas e as especialidades em que poderá ser oferecido esse estágio.

Após essa etapa e com as informações em mão, os responsáveis da SES-GO abrem um processo seletivo divulgando o edital e convidando as instituições para que participem da seleção. É preciso que os estudantes cumpram os requisitos solicitados para que possam atuar como estagiários no hospital. Quando as vagas são validadas na SES-GO e nas instituições credenciadas, a secretaria dá início à chamada para o estágio obrigatório. 

O Hetrin recebeu em torno de 30 estagiários de Medicina desde o começo do programa, em agosto de 2021. Conforme Adelson Júnior, gerente de Gestão de Pessoas do Instituto de Medicina, Estudo e Desenvolvimento (Imed), organização social que realiza a gestão da unidade, as vagas são disponibilizadas de acordo com a capacidade física e estratégica do hospital.

“Nós recebemos o estagiário com a aula inaugural, que internamente é chamada de integração. É o momento em que são apresentadas a infraestrutura da unidade, as normas e regras internas. Também é feito um acompanhamento por um supervisor de campo, que é indicado pela instituição e fica responsável por orientar esse aluno e acompanhar seu desempenho e desenvolvimento”, explica Adelson.

Pesquisa
Para Fabrício Leão, outro aspecto importante, que já começa a ser desenvolvido no hospital, é a contribuição para a pesquisa. Com projetos recentes e parte do planejamento estratégico da unidade, o ensino e a pesquisa contemplam um papel solidário, social e cultural para com a sociedade.

“Nós, do Hetrin, fazemos questão de receber esses estagiários e contribuir com o ensino do Estado, incentivando pesquisas no futuro para que possamos favorecer ainda mais nossa população”, reitera Leão.

Isabela Maione (texto e foto)/Imed

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