Conscientização e prevenção contra o câncer de mama foi tema de palestra no CRER

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), em parceria com a Liga Acadêmica de Fisioterapia na Saúde da Mulher (LAFISAM ), promoveu na sexta-feira, 27 de outubro, a palestra com o tema ” Conscientização e prevenção contra o câncer de mama”, com a finalidade de ajudar na conscientização de mulheres acerca da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, além da desmistificação da doença.

A palestra, ministrada pela acadêmica de fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Déborah Nayhara da Cunha Lopes, foi voltada para pacientes, acompanhantes e colaboradores da instituição e trouxe além do conhecimento, um momento de esclarecimento de dúvidas e de troca de experiências, com depoimentos de colaboradores que venceram a doença. “O Outubro Rosa vem ganhando força a cada ano. Quando falamos mais, sabemos lidar e encontramos apoio”, esclareceu. “Com o aumento das atividades diárias, as mulheres têm deixado de lado os cuidados com a própria saúde. É importante refletirmos que cuidar de você, é tão importante quanto cuidar dos outros”, frisou.

Prevenção

A palestrante ressaltou a importância das mulheres conhecerem o seu próprio corpo, e buscar ajuda médica ao notarem qualquer diferença. Ela citou alguns exemplos de mudanças nas mamas: endurecimento, vermelhidão, ardor, fluídos desconhecidos e protuberâncias. Além disso, destacou a necessidade de mudança de hábitos. “Precisamos nos movimentos. Realizar exercícios físicos não diminui apenas os níveis de câncer de mama, mas de várias outras doenças”, recomendou.

Dados

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é hoje o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, perdendo apenas para o de pele não melanoma, e correspondendo de 25% dos casos novos a cada ano. Na região Centro-Oeste, o índice é de 56 a cada cem mil mulheres. Os homens correspondem a cerca de 1% do total de casos. Histórico familiar, idade e menopausa tardia estão entre os fatores considerados de risco.

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