Unidades de saúde em todo o Estado promovem ações de apoio à campanha que alerta sobre terceiro tipo de câncer mais frequente no País

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), orienta todas as unidades de saúde a desenvolverem ações sobre a campanha Março Azul Marinho, de conscientização ao câncer de intestino, ou de colorretal, lembrado no Dia Nacional de Combate ao Câncer de Colorretal, 27 de março.

Por isso, durante todo o mês, as regionais de saúde, ambulatórios e unidades hospitalares em geral foram orientadas pela SES-GO a promoverem iniciativas como palestras, estandes educativos, rodas de conversa com colaboradores e pacientes, além da iluminação nas fachadas de alguns prédios com a cor azul.

“O mês de março é uma oportunidade para divulgar primeiramente as formas de prevenir a doença e sobre diagnóstico precoce. Quanto mais cedo descobrir a doença, mais chance de cura no tratamento”, explica o coordenador de oncologia da SES-GO, Paulo Henrique Silva Costa.

A doença pode se manifestar no intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus. É uma doença silenciosa e pode começar a partir de pólipos e lesões benignas no intestino. É tratável e, na maioria das vezes, tem cura. Principalmente quando diagnosticada de forma precoce.

Causas, risco e sintomas
São causas ou fatores de risco para esse tipo de câncer o sobrepeso e obesidade, sedentarismo, tabagismo, etilismo, alto consumo de carne vermelha e processada, baixa ingestão de fibras e vegetais, diabetes, hepatites B e C, infecções bacterianas, contágio de Papilomavírus Humano (HPV).

Os sintomas iniciais incluem surgimento de massa (tumoração) e dor abdominais, perda de peso, anemia e mudança de hábito intestinal.

De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino), para triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 por ano, entre  homens e mulheres.

A doença ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no País. Em Goiás, a incidência para 2023 deve ser de 1.110 casos, entre homens e mulheres.

Unidades hospitalares
O tratamento oncológico no Estado é realizado nas unidades hospitalares de referência, entre eles, os Hospitais Estaduais do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu; e de Itumbiara São Marcos (HEI), e o Hospital Padre Tiago na Providência de Deus (HPET), em Jataí.

O tratamento é feito ainda nas Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), sob gestões municipais: Hospital Araújo Jorge, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e de Anápolis e Hospital Evangélico Goiano, também em Anápolis.

Yara Galvão (Texto)

Foto: Free Pik