HGG promove palestra sobre incentivo à doação de sangue antes do carnaval 

Unidade de saúde do Governo de Goiás dispõe da Unidade Coletora de Sangue e divulga o serviço para pacientes e acompanhantes, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 16 horas

Biomédica Fernanda Bastos e enfermeiro Kelbison Oliveira falam sobre doação de sangue

Antes de cair na folia, doe sangue. Esse foi o tema da palestra promovida na semana passada, para pacientes e acompanhantes que aguardavam atendimento no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG).

A iniciativa pretende incentivar a doação na Unidade Coletora de Sangue (UCS) da unidade do Governo de Goiás, inaugurada em 2018, é grande parceira na manutenção dos estoques da Rede Estadual de Hemocentros (Rede Hemo). As doações podem ser realizadas de 7 às 16 horas, de segunda a sexta-feira. 

A biomédica Fernanda Bastos e o enfermeiro Kelbison Oliveira conversaram com os presentes sobre o funcionamento da UCS, critérios básicos para doação, impedimentos e benefícios do gesto humanitário que ajuda a salvar vidas. Os profissionais tiraram dúvidas e distribuíram material informativo, além de incentivarem o compartilhamento das informações com familiares e amigos, especialmente nas redes sociais e grupos de WhatsApp. 

Fernanda fez questão de ressaltar a importância da campanha de doação neste período festivo. “As doações diminuem muito durante este mês, também é preciso frisar sobre os comportamentos de risco, como consumo de bebida álcoolica, falta de repouso, sexo sem proteção, comuns durante o carnaval. Por isso, nossa mensagem tem como objetivo fazer com que as pessoa doem antes”.

A biomédica falou ainda da parceria com a Rede Hemo. “Nossa meta é manter os estoques satisfatórios. Todos os nossos hemocomponentes são provenientes do Hemocentro. Ele é nosso fornecedor. Então as bolsas coletas aqui são enviadas para o Hemocentro. Lá esse sangue é processado e são feitas as sorologias, ou seja, fica no estoque da Rede Hemo. Desta forma, pode vir para cá ou para outro hospital”, explicou.  

O enfermeiro Kelbison contou que esse incentivo à doação de sangue ocorre diariamente, e agora foi reforçado, pois é preciso considerar o aumento de acidentes de trânsito durante feriados prolongados. “Eu tenho o contato dos familiares dos pacientes internados e faço ligações todos os dias. Também faço visitas à beira-leito, para falar com acompanhantes. E, nas quintas-feiras, venho até o AMA realizar esse trabalho de conscientização. Essas pequenas ações, como a palestra de hoje, ajudam muito, porque mesmo que a pessoa não possa doar, ela incentiva outras.” 

Ato de amor
Marilda da Silva de Mendonça mora no município de Anicuns e estava acompanhando a filha. Por ser agente comunitária de saúde, entende muito sobre a importância da doação. “Eu acho que é um ato de amor, porque primeiro você pensa bem que está salvando uma vida, no momento de uma necessidade. Se não houver o sangue, não tem como. Essa divulgação esclarece muita coisa, principalmente para quem não tem esse conhecimento. Eu não posso doar, mas sempre converso com as pessoas da minha família”, contou. 

Lara Alice Linhares, funcionária pública e paciente do HGG, está no pré-operatório para a cirurgia bariátrica e comentou que já é doadora. “Essa ação que vocês estão fazendo é muito legal e interessante, principalmente nessa época, que tem muita ocorrência. É uma oportunidade muito boa. A gente cessa muitas perguntas que às vezes não tem como saber as respostas. Eu sou doadora há muitos anos e estou na fila para doação de medula óssea, sempre que posso, estou doando.”  

Temis Trajano realizou a cirurgia bariátrica no hospital e segue em acompanhamento, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas com os profissionais, pois, segundo ela, sua filha de 16 anos já manifestou o desejo de ser doadora, porém realizou o exame de endoscopia recentemente.

“Essa palestra foi muito esclarecedora. Aproveitei para saber sobre o período para doar sangue após a endoscopia, que é um procedimento que tem anestesia. Então, foi um conhecimento que veio a mais. É muito importante a gente fomentar isso nas pessoas, sobre a doação. Eu mesma, quando fiz a bariátrica, precisei que houvesse as doações, caso eu necessitasse, pois é uma cirurgia grande. Então, essa conscientização é fundamental. Esse movimento precisa ser constante”, pontuou. 

Nayane Gama do Nascimento (texto e foto)/Idtech

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo