Heapa realiza capacitação sobre cuidado e manutenção de cateter de pressão

Treinamento realizado em conjunto com setor de engenharia clínica é abordado para profissionais dos setores assistenciais da unidade do Governo de Goiás em Aparecida de Goiânia

Enfermeira intensivista do Heapa, Cristina Melo mostra principais pontos de atenção do aparelho

A enfermeira intensivista do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), Cristina Moreira Melo, promoveu nos dias 18 e 19 de janeiro, treinamentos nos turnos diurnos e noturnos, sobre cuidados para implante e manutenção de cateter de Pressão Arterial Invasiva (PAI), responsável pelo monitoramento contínuo da pressão, por meio de um cateter introduzido na artéria. As capacitações, em conjunto com o setor de engenharia clínica, foram promovidas para os profissionais dos setores assistenciais da unidade.

Toda a montagem do dispositivo e como é implantado o cateter foi demonstrado pela enfermeira, que pontuou os melhores locais de inserção, as indicações, retirada do circuito e maiores cuidados com o aparelho de monitoramento de PAI.

“O primeiro diferencial, portanto, está no fato de que a aferição da pressão arterial invasiva permite um controle contínuo, sem a necessidade de manipular o paciente diretamente. A medição feita por meio de um transdutor de pressão apresenta resultados de pressão sistólica, diastólica e média, com possibilidade de resultados melhores e mais completos do que o método manual e não-invasivo”, explicou.

Cristina também disse que a troca de todo o dispositivo do cateter precisa ser feita a cada 96 horas, respeitando as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para segurança do paciente. Outro ponto bastante enfatizado foi a observação, por parte da equipe assistencial, quanto ao funcionamento do aparelho.

“Qualquer alteração no sistema do cateter de PAI podem gerar leituras incorretas de pressão no aparelho. Então, para que isso não aconteça, é necessária uma atenção extra em todo o cenário, desde o posicionamento do paciente ao fluxo normal no dispositivo.” Ao final, a enfermeira ainda aproveitou para sanar dúvidas dos presentes.

Yasmine de Paiva Eliel (texto e foto)/IGH

 

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