Governo de Goiás cobra solução imediata para crise energética no Estado

Titular da SEDI reforçou a necessidade da melhoria dos serviços prestados pela Enel para que Goiás possa oferecer melhores condições à população e setor energético

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, voltou a cobrar ações de curto prazo da Enel para solucionar os problemas de distribuição de energia em Goiás. “A situação passou do limite que podemos suportar. O número de empresas que reclamam de falta de capacidade não tem diminuído”, afirmou o secretário, que participou, nesta sexta-feira (31), da 21ª reunião do Fórum Permanente do Setor Energético do Estado de Goiás, realizada no auditório Jaime Câmara, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Comandado pelo deputado estadual Virmondes Cruvinel, presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, o Fórum se reúne mensalmente para elaborar estratégias para o setor energético do Estado. Participam das reuniões membros do poder público e da sociedade civil organizada, como representantes de empresas e produtores rurais.

Durante sua fala, o titular da SEDI revelou que esteve em Brasília na quinta-feira (30), onde se reuniu com o secretário-geral da Presidência da República, Floriano Peixoto, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Cyrino, e com o diretor da Anel, Rodrigo Limp, para tratar da crise energética em Goiás.

Segundo Adriano da Rocha Lima, o governo federal se mostrou sensibilizados com as dificuldades vividas em Goiás e cobrou solução da Enel. “O ministro colocou de forma bastante enfática: ou esse problema se resolve ou se resolve. Pois é impossível ter um Estado que é um dos maiores produtores agrícolas do país, ter retenção de crescimento por não conseguir acesso à energia suficiente”, contou.

A preocupação com as constantes e crescentes reclamações do setor produtivo tem preocupado o Governo de Goiás. A falta de propostas e ações efetivas de curto prazo para a solução dos problemas tem refletido nos investimentos e atração de empresas.

“Essa situação é extremamente desconfortável, nós recebemos notícias esta semana de empresas de grande porte que desistiram de ficar no Estado de Goiás pois cansaram de esperar por soluções definitivas da Enel”, argumentou o secretário, que é formado em engenharia elétrica e telecomunicações.

Em Goiás, diversos setores também têm se organizado para discutir e cobrar da Enel a solução dos problemas enfrentados pela população e pelo setor produtivo com a esta questão. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, já foi instaurada a Comissão Parlamentar de Inquérito CPI da Enel, assim como o Procon e o Ministério Público também já protocolaram diversas ações para cobrar a resolução dos problemas.

Além do deputado Virmondes e do secretário Adriano da Rocha Lima, participaram da reunião desta sexta a superintendente de Inovação Tecnológica da SEDI, Christiane Taveira; o superintendente de Licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Cláudio Zillig; representante da Celg G&T, Carlos Eduardo de Carvalho; e gerente de Atendimento da Goiás Fomento, Regina Yazigi.

Governo na palma da mão

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