Crer realiza mutirão de cirurgia para reconstrução de ligamentos de joelhos
Nove pacientes que esperavam na fila do Sistema Único de Saúde são atendidos pelos profissionais Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo
O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) promoveu no dia 22 de dezembro mutirão de cirurgia de joelho para reconstrução do ligamento cruzado anterior de nove pacientes que aguardavam na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para realização de cirurgia na unidade de saúde do Governo do Estado.
A ação visou dar fluidez à fila de espera de cirurgias do SUS e foi realizada em parceria com a equipe de pesquisadores do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, os médicos ortopedistas Paulo Henrique Araújo e Matheus Tozi, com o propósito de coletar dados científicos para avaliação da evolução do tratamento no pós-cirúrgico.
“Apesar de ser considerada uma cirurgia de baixa complexidade, uma lesão como essa no ligamento cruzado anterior pode deixar o paciente debilitado e incapacitar sua locomoção, e a cirurgia de reconstrução é de suma importância para a recuperação funcional dos joelhos, sendo necessário apenas um dia de internação e impactando diretamente na qualidade de vida do paciente”, explica o O médico ortopedista e cirurgião de joelho do Crer Marcelo Torres
“Em média, a fila de esperar para esse tipo de procedimento gira em torno de dois anos, e a partir da realização de mutirões como esse, é possível dar mais agilidade ao tempo de espera. O intuito é realizar ações como essa a cada três meses, além da capacidade habitual da instituição, beneficiando toda população. Além da cirurgia, o paciente ainda pode contar com a apoio de da equipe de fisioterapia da unidade em todo o processo de reabilitação”, complementa Marcelo Torres.
O mutirão de cirurgias de joelhos realizado no Crer teve duração total de 16 horas e foi realizado em duas salas de cirurgias do Centro de Referência, contando com a participação de sete cirurgiões, seis instrumentadores, dois anestesistas e apoio de toda equipe de enfermagem do centro cirúrgico da unidade.
Klysman Prado (texto e foto)/ Agir