CGE encerra ciclo de monitoramento do projeto Goiás de Fibra 

Iniciativa teve como foco analisar a Matriz de Riscos do edital do projeto, garantindo clareza na classificação de riscos de responsabilidade de cada parte no contrato 

A Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) apresentou à Secretaria-Geral de Governo (SGG) os resultados da consultoria de monitoramento realizada no edital de licitação da primeira etapa do projeto Goiás de Fibra (nº 01/2025/SGG), publicado em janeiro deste ano.  O documento convocatório será usado para contratar a empresa responsável por fornecer e operar uma rede de telecomunicações de alta capacidade, incluindo serviços de voz, dados e WiFi7 em diversas regiões do Estado de Goiás. 

O objetivo do projeto é conectar os 125 municípios das regiões Norte e Nordeste goianos, além da região metropolitana de Goiânia e entorno de Brasília, com uma rede de fibra óptica. Os investimentos serão de R$ 500 milhões, ao longo de 5 anos, sendo que, nesta primeira etapa, a expectativa é de implantação de pelo menos 2,3 mil pontos de conectividade em órgãos públicos do Estado. 

Dada a importância do projeto, seu alcance e os recursos previstos, a CGE solicitou uma consultoria para avaliar a Matriz de Riscos do edital, prevista no Anexo V.A. O trabalho foi realizado entre 10 de fevereiro e 14 de março de 2025, por uma equipe técnica integrada da CGE por Alessandra Scartezini, chefe do Núcleo de Projetos Governamentais; Alline Agapito, gerente de Auditoria em Gestão de Riscos; Ellysson Fernandes, auditor-chefe especializado no Combate à Pobreza e Desigualdades; e Rodrigo Silva Goes, gestor de Finanças e Controle. 

“A consultoria foi bem recebida e teve o envolvimento necessário da equipe da SGG. Os resultados foram a ampliação do conhecimento em gestão de riscos, maior clareza sobre os papéis das partes (contratante e contratado) e melhores condições para o acompanhamento do projeto Goiás de Fibra”, considerou Alline Agapito. 

Detalhes do monitoramento  

Durante a análise da Matriz de Riscos do edital, foram identificados 54 riscos, classificados entre contratante, contratada e compartilhados, com informações sobre probabilidade, impacto e nível de risco. A CGE propôs uma revisão da Matriz, com base na metodologia da ISO 31000:2009, adotada pelo Estado de Goiás. 

Foram identificados quatro novos riscos de responsabilidade da contratante, relacionados à fase operacional do projeto, com causas, consequências e ações de tratamento sugeridas. “Além disso, revisamos e complementamos as ações de controle para os riscos já existentes das duas partes”, completou Ellyson Fernandes.  

Com o trabalho da CGE, a Matriz final passou a contar com 52 riscos, após a retirada de dois, com justificativas documentadas. A consultoria recomendou ações práticas como designar responsáveis pelas ações de controle, acompanhar sua implementação e aplicar os critérios do edital para resposta aos riscos conforme o nível de gravidade.  

“Ressaltamos que a Matriz de Riscos é uma ferramenta essencial e obrigatória em contratações de grande vulto. Está prevista na Lei nº 14.133/2021 e contribui para o equilíbrio econômico-financeiro e segurança jurídica dos contratos”, frisou Agapito.  

A equipe técnica da SSG que atuou na consultoria de monitoramento do edital foi composta por Sérgio Nery, Sérgio Vannucci, Braulio Piva, Marcos Antônio Simmer e Diessa Pontes Cruz. 

GOIÁS DE FIBRA – Para chegar aos 246 municípios goianos, será projetada uma rede de fibra ótica em formato de grandes anéis ópticos, que percorrerão os maiores conglomerados urbanos. A 1ª etapa do projeto já atenderá a cerca de 50% dos municípios de Goiás.  

Depois da conclusão do projeto, o Governo de Goiás será o detentor de uma rede de alta capacidade e de última geração de transmissão de dados que vai melhorar a conectividade dos órgãos públicos estaduais, com destaque para escolas, hospitais e unidades da Segurança Pública. 

Comunicação Setorial CGE – Governo de Goiás 

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