Em 2024, para o suinocultor brasileiro, houve aumento dos custos de produção. Entretanto, de forma geral, o ano foi positivo, com recorde nas exportações em valor e em volume nos meses de julho (130,7 mil toneladas exportadas) e outubro (128,0 mil toneladas exportadas). Com o mercado externo aquecido e firme demanda interna, houve valorização das cotações do suíno no segundo semestre de 2024, na qual atingiu valor recorde em novembro, de acordo com a série histórica do Cepea, iniciada em 2002. Além disso, com a alta expressiva nas cotações do boi gordo, houve aumento da competitividade da carne suína frente à bovina nos meses de outubro e novembro. 

Em relação às exportações em 2024, as Filipinas ultrapassaram a China como principal destino da carne suína brasileira. O Japão se destaca pelo aumento significativo nas aquisições da proteína desde 2019, além disso, é um mercado de alto valor agregado, em razão dos diferentes cortes cárneos que importam, remunerando 46,3% a mais que a média dos valores pagos pelos demais países compradores. 

Para 2025, de acordo com o Conab, a projeção é de aumento em 3,0% nas exportações brasileiras de carne suína em relação ao ano passado. A demanda externa crescente aliado ao aumento da competitividade da proteína no mercado interno, elevam as expectativas de recuperação do setor nesse novo ano.

 COTAÇÕES – Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq-SP (R$/Kg)

 GOIÁS – ABATE DE SUÍNOS

 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS (VBP) – Estimativa 2024

 BRASIL – EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA

 GOIÁS – EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA